Política
"Distorcem lamentavelmente muito dos fatos", diz Collor sobre sua história política
Em entrevista concedida à Folha de S. Paulo, o ex-presidente e atual senador por Alagoas Fernando Collor de Melo (PTC), hoje com 68 anos afirma que foi castigado pelo poder, por não ter sabido exercê-lo com maestria.
Collor, no entanto, nega que tenha errado ao determinar o confisco da poupança, afirma não se arrepender.
Sobre a sua possível candidatura, o senador possui cerca de 1% da intenção de votos, e esclarece que vem tentando mudar a mentalidade da nova geração, e crítica os livros de história. "Distorcem lamentavelmente muito dos fatos".
O ex-presidente conta também que pensou em suicídio, onde conta que superou a fase, graças ao Brizola, ao relacionar a situação de Collor a Getúlio Vargas.
Ainda seguindo a linha de perguntas, ao ser questionado sobre as comparações com o candidato Jair Bolsonaro, "Não vejo semelhança. Essa coisa irascível dele é meu oposto", informa o pré-candidato ao jornalista.
Perguntado também sobre a necessidade e eficácia da justiça, Collor defende a operação Lava Jato, mas diz ser contra a forma com que é feita "O delator é premiado para declarar aquilo que as pessoas desejam ouvir" finaliza.