Política
Carimbão dispara contra distribuidoras de combustíveis: “não é cartel, é uma gangue”
Durante reunião da Comissão de Minas e Energia da Câmara dos Deputados, na última quarta-feira, 11, o deputado federal Givaldo Carimbão (Avante), comparou as três distribuidoras que monopolizam o mercado de combustíveis no Brasil a uma gangue: “isso não é cartel não, é uma gangue”, reagiu.
Carimbão saiu em defesa da venda direta de etanol, medida que pode reduzir os custos dos combustíveis para o consumidor, durante a reunião da comissão que discutiu o projeto de decreto legislativo (PDC) nº 916/18 de autoria de do deputado federal João Henrique Caldas (PSB-AL).
O projeto suprimer parte Resolução 43/09, da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), que proíbe as indústrias de comercializar o etanol combustível com os postos e obriga que a venda seja feita através de distribuidoras.
A passagem do combustível por distribuidoras, segundo Carimbão, eleva os custos para o consumidor em até 40% pro conta da logística e da margem de distribuição.
O lobby das distribuidoras tenta barrar a votação do projeto de lei na Câmara dos Deputados. Proposta similar já foi aprovada no Senado, mas ainda não foi votada na Câmara Federal.
Carimbão usou alguns exemplos como argumento: “o etanol produzido em Pindorama, Coruripe precisa viajar centenas de quilômetros para depois voltar para ser vendido em Coruripe (AL) nuam distância de 50 a 200 metros da indústria onde foi produzido. Quer dizer que isso não aumenta o custo não?”, questionou.
Repercussão
O portal do Diário do Poder repercurtiu a fala de Carimbão e reproduziu o vídeo. Veja:
Deputado Carimbão diz que distribuidoras formam gangue no comercio de etanol
O deputado federal Givaldo Carimbão (PHS-AL) foi contundente ao dizer que as três empresas atravessadoras que monopolizam a distribuição de etanol no Brasil iriam além da formação de um cartel e formariam uma gangue. A declaração foi dada nesta quarta-feira (11), durante audiência pública conjunta das comissões de Minas e Energia; e de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural da Câmara dos Deputados.
O parlamentar alagoano defendia o projeto de decreto legislativo (PDC) nº 916/18 de autoria de seu colega de bancada alagoana João Henrique Caldas, o JHC (PSB-AL), com o objetivo é baratear o custo do combustível, ao suspender parte da Resolução 43/09, da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), que veta o produtor de comercializar etanol combustível diretamente aos postos, tendo a obrigação de vender às distribuidoras autorizadas ou ao mercado externo.
Carimbão deu como exemplo o itinerário do álcool produzido em usinas em Coruripe (AL) e São Miguel dos Campos (AL), que mesmo tendo postos de combustíveis entre 50 a 200 metros, viaja quilômetros até três distribuidoras, para depois voltar para perto de onde saiu.
“Dizer que não baixa custos, isto? Então, logística, frete não têm custo? Isso aqui, JHC, você colocou: ‘Aqui é cartel’. Isso aqui é uma gangue! Cartel é pouco! Isso aqui não é cartel, não. […] É uma gangue montada no Brasil. […] Aqui é jogo de interesse”, disse Givaldo Carimbão, se referindo às três distribuidoras: BR, Shell e Ipiranga.
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