Política
Téo Vilela pode disputar governo de Alagoas
O ex-governador era apontado como pré-candidato ao Senado
Um acordo fechado entre o chamado Centrão e o pré-candidato a presidente do PSDB, Geraldo Alckimin, pode provocar mudanças no jogo eleitoral de Alagoas.
O deputado federal Arthur Lira (PP), que é um dos líderes do Centrão, grupo que reúne pequenos e médios partidos, teria pedido como contrapartida a interferência da cúpula nacional do PSDB nas eleições de Alagoas.
Uma das sugestões “apresentadas” a Alckmin foi o lançamento da candidatura de Teotonio Vilela filho ao governo. O ex-governador era apontado como pré-candidato ao Senado e dividia a liderança das pesquisas com Renan Calheiros (MDB), mas retirou o nome da disputa no começo deste ano. Téo Vilela disse que participaria das eleições deste ano apenas como candidato.
A outra opção que o grupo de oposição tem seria o remanejamento do deputado estadual Rodrigo Cunha (PSDB), que deixaria de ser candidato a senador para disputar o governo.
O acordo nacional, segundo vários interlocutores com quem Arthur Lira conversou neste sábado, 21, e neste domingo, 22, prevê a construção de um palanque forte para Alcmin em Alagoas.
“A joga é viabilizar, novamente, o senador Benedito de Lira. Com isso, o Rodrigo Cunha poderá ter dificuldades para se viabilizar como candidato ao Senado”, avalia um interlocutor.
Está tudo ainda no campo das suposições. O nome colocado para a disputa contra Renan Filho pelo presidente do PSDB e prefeito de Maceió Rui Palmeira é vereador Eduardo Canuto.
Canuto já avisou que topa ir para a disputa com Renan Filho. Mas outros nomes começam a surgir, a exemplo do ex-deputado federal Sérgio Moreira.
Nos meios políticos, no entanto a chapa considerada mais provável no grupo de oposição teria como candidato a governador Eduardo Canuto, e a senadores Rodrigo Cunha e Benedito de Lira.