Política
Eleição de AL será feita com palanque aberto para presidente
Candidatos governistas divulgaram que não devem acompanhar voto emedebista
As eleições 2018 prometem ser uma grande mistura de legendas nas coligações e os filiados já divulgaram que podem ou não seguir como manda o figurino. Essa será a eleição do “palanque aberto”. Aqui e acolá, até alguns candidatos já divulgaram que não pretendem seguir o voto nos arranjos que fizeram.
O deputado federal Maurício Quintella (PR), que é candidato ao Senado, compondo chapa governista, já deixou claro que irá votar em Geraldo Alckmin (PSDB) para a presidência da República. “É uma decisão nacional do meu partido e minha pessoal”, afirmou o candidato ao senado, em entrevista divulgada pelo jornal Tribuna Independente.
Além de Quintella, o governador Renan Filho e o senador Renan Calheiros, que fazem parte do MDB, também não apoiam o candidato emedebista, Henrique Meirelles. Pai e Filho já declararam abertamente os votos no ex-presidente Lula (PT) ou quem ele indicar.
Quintella lembra que, na formação da chapa emedebista de Alagoas, há também muitos outros candidatos que não devem apoiar o candidato do MDB à presidência. Segundo ele, o acordo dentro da chapa governista é palanque aberto para presidente. “Regis [Cavalcante, PPS] vota em Alckmin, Ronaldo [Lessa, PDT] em Ciro Gomes…”, ressaltou o candidato a senador pelo PR.
Geraldo Alckmin estará no palanque da oposição em Alagoas, já que o seu partido PSDB está na chapa para governador com Fernando Collor de Mello (PTC). A legenda tucana lançou o nome do vereador Kelmann Vieira para vice, mas muitos tucanos alagoanos também já divulgaram que não pretendem votar em Collor nas eleições 2018, mas vão seguir voto tucano para a presidência.