Campanha de reeleição de Renan Filho (MDB), ganhou o apoio de Hélder Lima, que tem mais de dez anos de experiência no direito eleitoral e deixou o comando da Alagoas Ativos para atuar na campanha.

Hélder avalia que esta será a "eleição dos técnicos". A cada disputa, a judicialização aumenta. Com as novas regras, avalia, “esta eleição será chave para o jurídico e para contabilidade”.

De acordo com ele, os candidatos precisam levar a sério não só as questões legais, mas também o "sentimento" das ruas: “o sentimento do Brasil mudou. Existe uma certa antipatia com a classe política. Por isso é preciso ser transparente e agir dentro das normas legais”, pondera.

Assim como Fábio Gomes Redes, que atuará na campanha de Benedito de Lira (PP) para o Senado e de Fernando Collor (PTC) para o governo, Hélder também preocupasse com o uso das redes sociais como ferramenta de ataque.

“Na prática é muito difícil de barrar o uso de algumas redes. Os mecanismos para controle judicial ainda não estão com eficácia suficiente para barrar algumas ações, principalmente o Watsap. Quando sai no blog, é fácil controlar. Tem nome, IP, se consegue tirar do ar, mas o tal do Watsappp vai ser muito difícil de controlar. Difícil porque eles tem premissa básica de liberdade do usuário, além do volume de disseminação que tão brutal. Na prática, incomoda mas é difícil de resolver”, aponta.

Se tratando do whatsapp, ele diz que os candidatos precisarão contar com o senso crítico das pessoas: “o eleitor está mais maduro. Confio muito na ideia de que o eleitor está mais consciente, de que as redes sociais, não são o primeiro passo para boa informação, confio mais na mídia convencional. O conceito de fake news reforça o fato de quem quer noticia séria vai procurar fonte séria. Qualquer pessoa consciente sabe que deve checar a informação”, conclui.