Política
Governo possui liderança consolidada mas disputa ao Senado continua incerta
O candidato disparou na intenção de votos após a desistência de Fernando Collor
A segunda pesquisa TV Gazeta/Ibope divulgada na noite desta quinta-feira (20) no AL TV segunda edição, aponta para a reeleição do governador Renan Filho (MDB) já no primeiro turno, no próximo dia 7. O candidato disparou na intenção de votos após a desistência de Fernando Collor e apareceu com 65% das intenções de votos, enquanto Josan Leite (PSL), tem 5% e Basile (PSOL) tem 4%.
A disputa pelo Senado, no entanto, ainda não está definida, apesar da consolidação da liderança só senador Renan Calheiros (MDB), que na pesquisa anterior, de 16 de agosto, tinha 33% e agora aparece agora com 39% das intenções de voto.
A novidade é o crescimento de Rodrigo Cunha (PSDB), que tinha 19% e agora aparece com 37%, consolidando a segunda posição.
Dos quatro principais candidatos, o senador Benedito de Lira (PP), foi o único que oscilou negativamente, caindo de 25% para 23%.
Maurício Quintella (PR) manteve o mesmo percentual da pesquisa anterior e ficou em 18%.
Embora os números apontem hoje para uma vitória de Renan e Rodrigo, a eleição para o Senado é mais complexa, porque é a única em que o eleitor votará duas vezes.
Uma mudança de estratégia tanto de Biu de Lira quanto de Maurício Quintella pode mudar os rumos das eleições. Foi o que aconteceu em 2010, quando Biu foi eleito senador pela primeira vez. Ele conseguiu, ao focar a busca pelo segundo voto, crescer na reta final e ser o mais votado.
Nos últimos dias, Maurício Quintella tem apresentado um novo discurso no guia eleitoral, colando mais sua imagem na de Renan Filho e pregando a necessidade de união.
Maurício Quintella tem dito que o atual governador, se reeleito, terá dificuldades para conseguir recursos com dois senadores na oposição.
Quintella também deve apostar na estratégia do segundo voto, tentando conquistar ao mesmo tempo os eleitores de Rodrigo Cunha e Renan Calheiros, que conseguiram crescer mais no primeiro voto. Se vai dar certo? É esperar 7 de outubro.