Renan Filho (MDB) viu seu favoritismo aumentar especialmente depois que o senador Fernanda Collor (PTC) deixou a disputa pelo governo.

O atual governador deve ser reeleito no próximo dia 7, mas a essa altura não é apenas a sua eleição que está em jogo. A falta de competição acirrada pode aumentar o número de abstenções, votos nulos e brancos em Alagoas. O governador dependendo do seu percentual de votos, poderá sair maior ou menor da eleição.

Outro desafio é ajudar na eleição de seus dois candidatos ao Senado (Renan Calheiros e Maurício Quitella) e dos candidatos a deputado federal.

O grupo aliado tem atualmente um senador (Renan Calheiros) e seis deputados federais (Carimbão, Ronaldo Lessa, Cícero Almeida, Marx Beltrão, Paulão e Maurício Quintella). Pelo que se avalia nos bastidores, a chapa de Renan Filho pode eleger um senador e até cinco deputados federais.

Na Assembleia Legislativa de Alagoas o governo deve manter uma bancada majoritária, com mais de 20 dos 27 deputados, independete de quantos deputafos serão eleitos po cada chapa. Isso porque alguns candidatos da chapa de oposição já apoiam o atual governador.

O esforço destes últimos dias antes da eleição será decisivo para o grupo do governador corrigir falhas, tentar manter seu tamanho e, principalmente, para evitar um aumento das abstenções, nulos e branco.

Dependendo do desempenho das urnas, o desenho inicial do grupo do governo, logo após a apuração deve mudar em comparação ao quadro de hoje.

Após o voto, começa uma nova fase. Renan Filho deve montar um novo secretariado e estabelecer uma nova aliança política. Quem sair mais forte das urnas, terá certamente espaço no primeiro escalão.