Política

Sem mandato, Biu e Quintella podem disputar eleições em 2020

Por Redação com Gazetaweb 17/10/2018 16h04
Sem mandato, Biu e Quintella podem disputar eleições em 2020

Maurício Quintella (PR) e Benedito de Lira (PP) perderam a eleição para o Senado, mas não devem ficar “desempregados” por muito tempo.

Segundo o jornalista Edivaldo Junior, os dois estão de “férias” e devem aproveitar mais alguns dias para descansar depois da eleição. Quintella reassume o mandato na Câmara dos Deputados no começo de novembro, quando termina a licença de quatro meses que tirou para se dedicar à campanha ao Senado. Até lá, vai aproveitar para ficar mais próximo da família e para pensar no futuro político.

Biu também deve reassumir o mandato, após licença para se dedicar à campanha, em meados de novembro.

A partir de fevereiro do próximo ano, os dois ficam sem mandato.

No caso de Maurício Quintella, é a primeira vez em mais de 20 anos que ele ficará sem um mandato. Com mais de 50 anos de carreira política, essa será a segunda vez que Biu ficará no banco.

Com trânsito tanto no grupo do governador Renan Filho (MDB), quanto do prefeito de Maceió Rui Palmeira (PSDB), Maurício Quintella não deve ficar fora do jogo por muito tempo. Seu nome tem sido lembrado desde já para encarar as eleições de 2020 como candidato a prefeito de Maceió.

Mas se topar, como Renan Filho e Rui Palmeira não se bicam (e não dão sinais de que pretendem se aproximar nem tão cedo), Quintella terá que escolher um lado – e logo.

Se decidir disputar a prefeitura de Maceió, Quintella deve encarar pela frente o deputado federal JHC (PSB). Depois de ter ficado em terceiro lugar em 2016, atrás de Rui Palmeira e Cícero Almeida, ele é apontado como “candidato natural” nas próximas eleições. E certamente será um candidato mais experiente e mais competitivo.

Mas não é só Quintella, entre os que vão ficar sem mandato, que poderá disputar as próximas eleições. Já tem gente defendendo que o senador Benedito de Lira (PP) saia candidato a prefeito em um dos municípios (Junqueiro, Campo Alegre e Teotônio Vilela) que estão na base de sua origem política e são administrados por parentes e aliados.

O plano, segundo um conhecido analista político, seria lançar Benedito de Lira candidato a prefeito em Campo Alegre, cidade onde o senador liderou com folga a votação e que é administrada hoje por Pauline Pereira, com quem mantém laços familiares e políticos.