Política
Quem vai tirar licença para Ronaldo Lessa assumir mandato de deputado federal?
O resultado poderia ter sido outro, mas não foi. Visivelmente prejudicado por decisão do TRE de Alagoas, que negou registro à sua candidatura (decisão revertida depois pelo TSE), Ronaldo Lessa ficou na primeira suplência de deputado federal.
Coordenador da bancada de Alagoas no Congresso Nacional, Lessa não conseguiu a reeleição mas se depender da vontade de alguns dos seus aliados deve assumir o mandato a partir do próximo ano.
A decisão é complexa. Para isso, será necessário que um dos cinco deputados eleitos pela sua coligação (Marx Beltrão, Sérgio Toledo, Nivaldo Albuquerque, Isnaldo Bulhões e Paulão) se licencie do cargo.
O próprio Ronaldo Lessa tem dito aos aliados mais próximos que não gostaria de ocupar nenhum cargo de comissão, nem disputar outra eleição – nem mesmo a prefeitura de Maceió.
Seria este o seu último mandato?
Independente da resposta, o deputado estadual e deputado federal eleito Isnaldo Bulhões Jr é um dos que defendem que Ronaldo Lessa tenha a chance de assumir a vaga na Câmara dos Deputados na nova legislatura.
“O Ronaldo tem serviço prestado a Alagoas e tem sido um grande coordenador da nossa bancada”, pondera Isnaldo. Ele lembra, no entanto, que a decisão dependerá do governador Renan Filho convidar algum dos deputados eleitos para assumir alguma secretaria e o convite ser aceito.
“Não é simples, mas é possível. Eu estive com o Ronaldo essa semana em Brasília para falar sobre as emendas parlamentares e conversamos bastante. Ele está tranquilo e preparado para qualquer situação”, pondera.
Entre os nomes de deputados que estão sendo especulados para assumir cargo no governo de Renan Filho, estão Marx Beltrão, Sérgio Toledo e o próprio Isnaldo Bulhões, que nega qualquer conversa neste sentido.
“Estive com o governador Renan Filho esta semana em Brasília na busca por recursos para a continuidade das obras do canal do sertão, mas não falamos sobre isso. Também não vi o governador comentar nada sobre reforma administrativa agora. Acredito que ele só deverá pensar nisso depois do segundo turno das eleições”,aponta Isnaldo.