O deputado federal Marx Beltrão (PSD) anunciou sua decisão na última sexta-feira, em Maceió. E sim, ele vai de Bolsonaro, como  havia sido especulado pelo jornalista Edivaldo Junior na semana passada.

deputado anunciou o voto em reunião de apoiadores de Bolsonaro, num hotel da capital Maceió, com a participação de dirigentes do PSL e do senador Magno Malta (PR-ES).

O voto em si não chega a ser uma surpresa. Marx Beltrão votou pelo impeachment da ex-presidente Dilma Roussef e foi ministro do governo de Michel Temer.

O que pode surpreender alguns é a declaração de deputado: “não fico em cima do muro”.

Marx Beltrão nunca foi mesmo o tipo de político de ficar do muro. Mas a declaração, no atual momento, tem um peso. De um lado, aproxima o deputado de Bolsonaro. Do outro, não deixa de ser uma “cutucada” em políticos que saíram das urnas como campeões de votos e preferiram não se posicionar. É o caso do senador eleito Rodrigo Cunha (PSDB) e do deputado federal reeleito JHC (PSB).

Os dois são os únicos dos políticos eleitos de Alagoas em 7 de outubro para o Congresso Nacional que preferiram ficar neutros. E enfrentam reações adversas nas redes sociais por conta do posicionamento.

O voto

Marx Beltrão não só declarou o voto, mas prometeu se engajar. “Optei por votar em Jair Bolsonaro e vou fazer campanha para ele também”, afirmou o deputado federal e ex-ministro Marx Beltrão (PSD.

Em entrevista em um site local, o ex-ministro explicou que, embora sua família tenha apoiado Bolsonaro desde o primeiro turno, ele votou primeiramente no tucano Geraldo Alckmin: “No segundo turno tomei a decisão seguindo meus princípios. Eu escolho meus candidatos de acordo com o que penso das pessoas, do ser humano”.