Reeleito para um segundo mandato, o governador Renan Filho ainda não deu sinais claros de como será a gestão que começa em 1o de janeiro de 2019.

Ainda se sabe pouco, mas o suficiente para apontar tendências. O governador definiu um corte de gastos no custeio (manutenção) dos órgãos públicos da ordem de 30%. A redução de despesas vale desde já.

Cortar gastos é uma medida preventiva. Até saber como a economia irá se comportar no próximo governo federal, com Jair Bolsonaro à frente do Palácio do Planalto, o secretário da Fazenda George Santoro e o governador Renan Filho estão determinados a “apertar o cinto”.

O governador também definiu que fará um novo desenho administrativo, com o enxugamento da máquina. Nada muito radical. O que se espera é uma redução de até 20% no número de secretarias e órgãos públicos.

Outra medida já decidida é a terceirização de serviços públicos em regime de concessão. Aí cabem de matadouro público a aeroporto, passando por equipamentos conhecidos como Ceasa e Centro de Convenções.

O começo da “nova” gestão de Renan Filho deverá ser marcado pela apresentação e execução de um Plano de 100 dias, conjunto de ações e metas que devem envolver todos os órgãos públicos. Os atuais gestores, incluindo secretários, já foram convocados para apresentar o plano e outras ações, que funcionarão como se fosse uma transição de governo.

Boa parte, senão a maioria, dos secretários sabe que não ficam no governo – pelo nos mesmos cargos que estão hoje. Ainda assim já estão preparando o plano que será apresentado ao governador.

O próximo passo, claro, será a definição das Pastas (quantas e quais) e os nomes que irão ocupá-las.