O senador alagoano pelo MDB, Renan Calheiros, já avisou que quem vai tomar posse na sexta (01) será um “novo Renan”. A proposta é usar um tom mais liberal, propondo reformas de estado. Em tom de brincadeira, numa entrevista com jornalistas, ele disse que na corrida pela presidência do Senado “O novo vem aí”.

Apesar das conversas de bastidores, Renan deixou claro que ainda não é candidato. A bancada do MDB no Senado só vai escolher quem será a indicação do partido nesta quinta-feira (31). Calheiros deve disputar com a senadora Simone Tebet (MS).

Na sua conta no Twitter, avisou, após a reunião da bancada, nessa terça-feira, 29, que “Respeitarei a vontade soberana da maioria. Sempre fomos um projeto coletivo, nunca individual. Portanto, ainda não sou candidato”.

A reunião da bancada movimentou os bastidores da política nacional e despertou o interesse da mídia. Após o encontro, abordado por vários jornalistas, o senador Alagoas avisou que um “novo Renan vem aí”.

Esse “novo Renan”, segundo o próprio, na versão da Folha de São Paulo, será liberal: “O velho Renan era estatizante, o novo Renan é liberal”, brincou ele após participar da primeira reunião da bancada do partido, em Brasília, nessa terça-feira (29) .

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Após reunião do MDB, Renan nega ser candidato e diz que “o novo vem aí”

Eleito para o quarto mandato, o senador Renan Calheiros (MDB-AL) afirmou que quem tomará posse na próxima sexta-feira (1º) será um “novo Renan”, “renovado pelas urnas” e com posições opostas às que marcaram a sua carreira no Parlamento.

“O velho Renan era estatizante, o novo Renan é liberal”, brincou ele após participar da primeira reunião da bancada do partido, em Brasília, nesta terça-feira (29).

Questionado por jornalistas se o “novo Renan” seria mais capaz de aglutinar apoio na corrida pela Presidência do Senado, o senador retrucou: “Não subestime o velho, mas o novo vem aí”.

“Esse novo que vai assumir é menos acessível. O velho era sobrevivente, mais estatizante… Esse novo, não, é mais liberal e está querendo fazer as reformas de estado.”
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