Política
Vereador diz que Prefeitura de Maceió acompanha Pinheiro desde as primeiras rachaduras
“A Prefeitura de Maceió está no Pinheiro desde o primeiro instante em que surgiram os problemas de rachaduras em imóveis e afundamento de solo no bairro”, disse o vereador Eduardo Canuto (PSDB), lamentando que o movimento SOS Pinheiro tente “desqualificar” o trabalho e a presença da Defesa Civil Municipal na área. “Talvez por só ter se envolvido na questão no final do ano e não morar nas áreas mais afetadas pelo problema, o representante do SOS Pinheiro, Geraldo Vasconcelos, desconheça as ações do município desde fevereiro de 2018”, destacou Canuto.
Segundo o vereador, a sugestão do movimento de haver intervenção do governo federal na gestão da crise no bairro não tem sentido. “O governo federal está no Pinheiro desde que foi acionado pela Defesa Civil de Maceió no início de 2018, teve a presença foi reforçada tão logo o prefeito Rui Palmeira decretou situação de emergência no Pinheiro, e já é o responsável, através da CPRM, pelos estudos que vão detectar a causa, ou as causas, desses problemas”, acrescentou, lembrando que em função desse cenário, toda a estrutura de pessoal da Defesa Civil Municipal foi ampliada.
“É importante a união de forças e tenho certeza de que a Câmara Municipal de Maceió pode ajudar muito nesse processo, mas é igualmente importante que o objetivo de todos nós seja minimizar os problemas que essa situação traz para a população do bairro, e não fazer política”, enfatizou Eduardo Canuto. O vereador chamou a atenção para uma casa que foi saqueada ontem no Pinheiro, e disse que o Governo do Estado deve aumentar a segurança no local. “Governo estadual e Prefeitura da capital, assim como o governo federal, devem fazer, cada um, a sua parte nessa história e se unirem para evitar mais problemas aos moradores do bairro”, afirmou.
Para o vereador, “é preciso se falar sobre o Pinheiro”, mas no rumo certo para se chegar a soluções. “São mais de 20 mil pessoas que precisam de atenção, assistência e respostas, quem não puder ajudar nisso e ficar só no discurso político, só vai atrapalhar, causar pânico e confundir o trabalho que vem sendo feito nessas vertentes”, salientou Canuto, lembrando que as respostas técnicas só serão dadas após os estudos que estão sendo feitos por engenheiros, geólogos e geofísicos e cujo laudo não sairá antes de 60 ou 90 dias, prazo estimado pelo governo federal para a conclusão das análises.