O secretário de Desenvolvimento Econômico e Turismo, Rafael Brito, deve mudar de statuts, não só na teoria, mas também na prática. Apesar de ser considerado pelo próprio governador Renan Filho como um bos melhores quadros do governo, ele estava formalmente à frente da Sedetur dentro da cota política do PDT. Mesmo com a posse de Ronaldo Lessa (PDT) na Secretaria de Agricultura, Brito deve seguir no cargo, agora como técnico, dentro da cota pessoal do governador Renan Filho. Com desempenho positivo na atração de novos negócios para Alagoas, especialmente na indústria e turismo, Brito se tornou num dos mais próximos auxiliares do governador nos últimos anos. São vários sinais para a permanência de Brito. Desde a nomeação de seus auxiliares na Pasta, até reuniões constantes de trabalho com o governador – com registros públicos dias. Não só ele. Alguns quadros seguem o mesmo caminho na atual gestão. Alexandre Ayres, hoje secretário de Saúde, começou na cota política de Marx Beltrão (PSD) e ganhou espaço, assumindo o cargo dentro da cota pessoal de Renan Filho, como técnico. Caminho similar ao do ex-secretário de Agricultura, Henrique Soares, que assume a partir esta semana o cargo de secretário Executivo de Políticas Agropecuárias e Agronegócio da Seagri. Antes ele era indicado por Álvaro Vasconcelos (Podemos). Agora também passa a ter função técnica, na cota pessoal do governador. A mesma história não deve acontecer com o presidente da Agência Reguladora de Serviços Públicos de Alagoas. Lailson Gomes, que foi indicado por Ronaldo Lessa, se envolveu em uma gestão complicada, inclusive marcada por denúncias e deve deixar o cargo nos próximos dias. Para os eu lugar deverá ser indicado um nome do MDB. Reforma As mudanças pontuais na equipe do segundo governador Renan Filho devem ser intensificadas a partir desta semana, quando ele avança em trocas no primeiro escalão e também no segundo escalão do governo. Além da Agricultura, que terá Lessa a frente, o governador deve anunciar novos nomes para as secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh), Prevenção à Violência (Seprev) e Desenvolvimento e Assistência Social (Seades). Seguem na dúvida, ainda, o destino de Pastas como Esportes, Gabinete de Governança e Ciência e Tencologia – que poderão ser mantidas ou não após a reforma administrativa do governo. Mas essa é outra história.