Política

Alagoano é alvo de mandado em inquérito sobre ofensas a ministros do STF

Mandados são cumpridos por agentes da Polícia Federal em São Paulo e Alagoas

Por G1 Alagoas 21/03/2019 10h10
Alagoano é alvo de mandado em inquérito sobre ofensas a ministros do STF

 

 

Investigado no inquérito sobre ofensas a ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), o advogado Adriano Laurentino de Argolo afirma não ser o autor de algumas das mensagens que lhe são atribuídas. Segundo ele, as contas em redes sociais foram clonadas. Nesta manhã, o Polícia Federal recolheu tablets e celulares na casa do advogado.

O mandado de busca e apreensão foi expedido pelo ministro Alexandre de Moraes, que é o relator do inquérito do STF. Há buscas também em São Paulo.

"Essas postagens que me mostraram, não fui eu. Não foi a minha pessoa que escreveu. As contas foram clonadas", afirmou Argolo, em entrevista à TV Gazeta.

"Estou surpreendido porque a acusação, ela diz que eu ameacei o STF. Isso nunca aconteceu. Eu faço críticas pontuais, políticas, em relação a alguns ministros. Mas nunca ameacei fisicamente o STF", disse.

Segundo Argolo, ele está sendo acusado de fazer uma postagem em uma rede social no dia 14 de novembro onde diz que vai atirar contra o ministro Dias Toffoli.

"Uma postagem absolutamente, logicamente, clonada, falsa em relação à minha pessoa. [...] Eu faço questão e vou abrir para público brasileiro a minha conta no Twitter. Para verificar que no dia 14 de novembro, seja qual for o ano, eu nunca postei dizendo que ia dar um tiro nas costas do ministro Dias Toffoli", disse.

"A postagem diz que eu gostaria de um dia ir ao Supremo Tribunal Federal e dar um tiro nas costas do ministro Dias Toffoli. Olha, só uma pessoa muito absurdamente, que desconhece os trâmites da Legislação Brasileira diria isso. Quero dizer, há um incômodo com minhas postagens, minhas mensagens são políticas, eu me posicionei contra o impeachment da Dilma, me posicionei contra vários fatores que considero ilegais da operação Lava Jato. Mas nunca fiz isso", completa o advogado Adriano Argolo.