Após 4 anos e meio de atuação, Hélder Lima se despede do governo de Renan Filho. O Especialista em Direito Tributário, com uma boa atuação em Direito Eleitoral e considerado um dos melhores quadros técnicos da atualidade em Alagoas.

“Volto a partir da próxima segunda-feira para minhas atividades particulares. A partir de agora vou contribuir com o governo de fora”, aponta.

Segundo informações do Blog do Edivaldo Júnior/ Gazeta Web Hélder Lima a partir de agora  deve atuar em escritórios jurídicos de Maceió e São Paulo, além de ajudar a família a tocar negócios privados.

Atualmente, Hélder está à frente da Alagoas Ativos, uma empresa criada pelo governo no final de 2017, com a missão de captar novos investimentos para Alagoas e especialmente de viabilizar PPPs.

No governo, ele atuou primeiro como secretário adjunto da Fazenda, ajudando o secretário George Santoro a montar o programa de recuperação e reestruturação fiscal do Estado. Em seguida foi titular por um ano e meio da Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Turismo, onde conseguiu melhorar indicadores do turismo e incrementar o programa de incentivos fiscais com resultados elogiados pelo mercado.

E foi representando a Alagoas Ativos, considerada hoje um case de sucesso no país, que ele participou esta semana, do EXAME Fórum PPPs e Concessões, em São Paulo. O governador Renan Filho também participou do evento.

E foi lá que os dois conversaram. Lima agradeceu a confiança e avisou que chegou o momento de deixar o governo. “Saio com a consciência de que fiz o melhor para servir o governo e Alagoas. Expliquei ao governador que preciso me dedicar a partir de agora a outras atividades. A relação é boa com o governador, mas agora vou continuar ajudando de fora”, pondera.

Empresa estruturada

Sobre a Alagoas, Hélder assegura que deixa a empresa estruturada, pronta para deslanchar – literalmente. “A empresa é hoje exemplo. Por isso fui no fórum da Exame para apresentar algumas ideias”, aponta.

Entre os diferenciais da Alagoas Ativos está a criação de dois fundos. O de garantia e o imobiliário. “O fundo de garantia já existe. Só depende agora de outras pastas, do repasse financeiro”, aponta. A situação do fundo imobiliário é semelhante. Embora estruturado depende de inciativas de outras pastas no repasse de imóveis.

Os fundos, explica Lima, servem para garantir as PPPs. O de garantia é lastreado com 12% dos repasses mensais do FPE. E o imobiliário com os imóveis que forem administrados pela carteira. “Os fundos vão dar a garantia de que o estado poderá pagar ás PPPs pela contraprestação de serviços ou investimentos que a elas, como setor privado, vão receber lá na frente. É um modelo bem amarrado que virou exemplo para o Brasil”, aponta.