Política
Governo efetiva mudanças em cargos federais de AL
São mais de 50 postos com remuneração de R$ 3 mil a R$ 30 mil
O governo de Jair Bolsonaro começou a efetivar as mudanças nos mais de 50 cargos federais em Alagoas. Codevasf, Porto de Maceió, DNIT, Incra, Funasa, Correios e CBTU, Conab, além das delegacias de ministérios estão entre os postos mais disputados.
Terão direito a indicações seis dos nove deputados federais do Estado. Os deputados Paulão (PT), João Henrique Caldas (PSB) e Tereza Nelma (PSDB), que votaram contra a Reforma da Previdência e outros projetos de interesse do governo, não poderão indicar cargos.
Os outros seis deputados vão manter as atuais posições e em alguns casos até ampliar a participação.
Em Alagoas, as indicações devem ser "dominadas" pelos deputados federais Marx Beltrão (PSD), que é coordenador da bancada federal, Arthur Lyra (PP), líder de bancada e Isnaldo Bulhões (MDB), integrante da Mesa Diretora e coordenador da bancada do partido no Nordeste.
Até o momento foram confirmadas, em Alagoas, algumas indicações. Arthur Lira (PP) vai manter a Codevasf. Marx Beltrão (PSD) terá de volta o comando político do Porto de Maceió. Nivaldo Albuquerque indicará o superintende da Funasa.
Isnaldo Bulhões (MDB), que tem influência nos ministérios da Agricultura e da Cidadania em Brasília deve indicar cargos ligados à estas pastas em Alagoas.
Os deputados Severino Pessoa (PRB) e Sérgio Toledo (PR) também farão indicações via bancada.
As negociações foram definidas com a articulação política do Palácio do Planalto e feitas em bloco, contemplando entre outros partidos o PSD,PP, PRB, DEM, PL, Podemos e Solidariedade.
As nomeações começarão a sair no começo da próxima semana. O deputado Marx Beltrão deve indicar Jorge Galvão, ex-diretor da Casal, para assumir a direção do Porto de Maceió. O deputado Arthur Lira deve manter James Marlan Ferreira Barbosa, ex-prefeito de Limoeiro de Anadia como superintende da Codevasf.
Os cargos
São cerca de 50 cargos federais de direção (comissionados) em Alagoas. Muitos deles, no entanto, são “técnicos”, a exemplo da Caixa, BB, Receita Federal, Polícia Federal etc. A remuneração varia de R$ 3 mil a R$ 30 mil.