Política

Ministro cancela nomeação de Adalberon Sá para Incra

Onyx Lorenzoni tornou a portaria sem efeito nesta segunda-feira (29)

Por Blog do Edivaldo Junior 29/07/2019 14h02
Ministro cancela nomeação de Adalberon Sá para Incra
Reprodução

Em ato assinado no DOU desta segunda-feira (29), o ministro Onyx Lorenzoni vetou a nomeação de Adalberon e tornou a portaria sem efeito, por questões partidárias. O ex-secretário da Promoção da Paz na gestão de Teotonio Vilela Filho (PSDB) e secretário de Planejamento da prefeitura de Palmeira dos Índios na festão de Júlio César (PSB), Adalberon Sá Júnior havia sido nomeado na última sexta-feira (26) após ser indicado por Marx Beltrão (PSD). 

Caso o ministro mantenha o Incra na cota do parlamentar, Beltrão terá de encontrar um nome à direita ou pelo menos mais neutro para assumir o cargo.

O presidente do PSL em Alagoas, Flávio Moreno, divulgou em nota a portaria, e revelou que “A nomeação de dirigente do partido REDE Alagoas e cabo eleitoral da Marina, ou seja, grupos oposicionistas ao Presidente Bolsonaro foi amplamente questionada e levada a instâncias superiores para as correções de praxe”.

Veja a nota enviada pelo presidente do PSL em Alagoas

Flávio Moreno informa que foi tornado sem efeito a nomeação de Aldeberon Sá no INCRA AL

Presidente do PSL Alagoas, Flávio Moreno, informa que recebeu comunicado de instancias superiores que tornam sem efeito, através da Portaria número 2120, do Ministro Chefe da Casa Civil, a nomeação de Adelberon Nonato Sá Júnior para exercer o cargo de Superintendente Regional do INCRA Alagoas.

A nomeação de dirigente do partido REDE Alagoas e cabo eleitoral da Marina, ou seja, grupos oposicionistas ao Presidente Bolsonaro foi amplamente questionada e levada a instâncias superiores para as correções de praxe. “Defendemos a meritocracia, escolha técnica e de pessoas com perfil alinhados as novas diretrizes do Brasil, via Governo Bolsonaro. Continuaremos atentos e cobrando rigidez nas escolhas dos ocupantes de cargos. Entendemos a necessidade de busca da harmonia na correlação de poder, mas critérios devem existir”, diz Flávio Moreno.