Política
Rafael Brito sofre pressões internas do PDT
Dirigente do partido afirma possível expulsão caso secretário continue no governo
O deputado federal Tiago Mitraud (Novo-MG), considerado o melhor do Brasil pelo Ranking dos Polítcos (www.politicos.org.br) esteve em Maceió na na última semana. Numa palestra para poucos falou sobre sua atuação e planos do partido.
Ao responder questionamentos, de um dos expectadores, sobre a participação de um filiado do Novo no ministério de Jair Bolsonaro (PSL), evitou qualquer julgamento.
“O Ricardo Salles (ministro do Meio Ambiente) não foi indicado, nem representa o Novo no governo. Ele foi convidado como técnico e está lá nessa condição. Não cabe ao partido opinar sobre sua permanência no governo”, pontuou.
Em Alagoas, o secretário de Desenvolvimento Econômico e Turismo do Estado, Rafael Brito, filiado ao PDT, foi efetivado no cargo na cota pessoal do governador Renan Filho (MDB).
O partido rompeu com o governo e viu seu presidente estadual – principal nome do PDT em Alagoas – o ex-governador Ronaldo Lessa, ser exonerado da Secretaria de Agricultura. Após o rompimento, Brito passou a sofrer pressões internas para também deixar o cargo – embora tenha sido convidado como técnico para a função.
Nos últimos dias, ante os sinais de que pretende permanecer na Sedetur, setores mais radicais do PDT passaram a defender a expulsão de Rafael Brito do partido.
“Se ele continuar no governo poderá sim ser expulso”, revela um dirigente do PDT.
Até o momento o secretário não respondeu aos questionamentos sobre o imbróglio pedetista.