As articulações políticas para as eleições de 2020, em Maceió, se iniciaram. Algumas hipóteses e especulações começam a ser desmontadas, tanto no grupo do governador Renan Filho (MDB) quanto no grupo do prefeito Rui Palmeira (PSDB).

O que está posto hoje – se não houverem mudanças – é que Rui Palmeira será candidato a governador e Renan Filho candidato a senador. Em palanques diferentes, os dois lutam para fazer o próximo prefeito da capital, que tem tudo para ser um importante eleitor em 2022.

Se depender de Renan Filho o candidato do grupo será Alfredo Gaspar (que ainda mantém a dúvida se deixa ou não o cargo no Ministério Público Estadual). Esta seria uma das condições – senão a principal – que levou o grupo de Rui Palmeira a descartar uma aliança com PGJ.

Outra aliança descartada pelo atual prefeito – agora textualmente – é com o deputado federal João Henrique Caldas (PSB).

Em entrevista ao jornalista Luiz Villar, nessa terça-feira (29), Rui Palmeira avisou que trabalha para lançar um candidato do seu grupo. E desconsiderou JHC.

“Não há possibilidade de aliança com o JHC. Ele é oposição”, disse.

“O prefeito de Maceió destacou – em outras palavras – que não tem confiança no deputado federal pela forma como se deu a ruptura entre eles no primeiro mandato de Palmeira. De acordo com o prefeito, João Henrique indicou um secretário, na primeira gestão tucana, formando a base de aliança, mas passou a trabalhar para consolidar uma candidatura ao Executivo e fazer oposição mesmo estando dentro da gestão. Pelo visto, para Rui Palmeira foi algo imperdoável.”, relatou Villar.

“Não foi legal o que ele fez. Se quisesse romper, ele poderia ter falado comigo”, declarou Palmeira.

Na entrevista, Rui adiantou que vai trabalhar para lançar um nome do “ninho tucano”. Sem um nome do PSDB, o prefeito admite apoiar um “aliado”.