Política
Deputado presta apoio a jornalistas contra MP que tira obrigatoriedade do registro profissional
A reunião aconteceu na tarde dessa segunda-feira (25)
Na tarde dessa segunda-feira (25), aconteceu uma reunião no gabinete do deputado federal Paulão (PT) envolvendo membros do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado de Alagoas (Sindjornal) e o próprio Paulão. A reunião discorreu sobre a Medida Provisória (MP) do programa Verde e Amarelo do Governo Federal, que revogou artigos da Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT) e de leis que definiam a obrigatoriedade do registro profissional para onze profissões: jornalista, artista, corretor de seguros, publicitário, atuário, arquivista e técnico de arquivo, radialista, estatístico, sociólogo, secretário e até guardador e lavador autônomo de veículos automotores.
Em comunicado nas redes sociais após a reunião, Paulão demonstrou apoio aos profissionais da imprensa contra a MP que tira a obrigatoriedade do registro profissional.
“Recebi, no gabinete, o presidente do Sindjornal, Izaías Barbosa, e Pedro Roberto, da diretoria executiva. Conversamos sobre a MP apresentada pelo governo Bolsonaro que acaba com a exigência de registro profissional para jornalistas, publicitários, radialistas e outras profissões. Para o jornalista, a MP extingue a exigência legal de diploma de jornalismo para o exercício de algumas funções. A categoria pediu meu apoio contra essa ação do governo para enfraquecer a imprensa brasileira. Tem meu apoio. Estamos juntos nessa luta”, afirmou o deputado federal.
O presidente do sindicato Izaías Barbosa falou com a reportagem da Tribuna e afirmou que, além da MP, a reunião também tratou da PEC do diploma para jornalismo.
“Pedimos o apoio do Paulão, como nosso representante aqui em Alagoas, e pedimos que ele também conversasse com a bancada do PT no Congresso para tentar derrubar essa MP do Governo Federal. Quanto a PEC do diploma, ela ainda tramita no Congresso. Ela já foi aprovada em duas votações no Senado e em uma na Câmara, faltando, portando, a votação definitiva, pois ela tem que ser aprovada em dois turnos. Falamos também sobre o Conselho Federal de Jornalismo, que já foi aprovado no Congresso e ainda não foi sancionado”, disse o presidente.