Política
Nova regra deve implodir chapas de vereadores em Maceió
As composições sem coligação dificultaram as articulações políticas para as eleições deste ano
A montagem de chapas de vereador, na nova regra – sem coligação – criou dificuldade nas articulaçãoes políticas de Alagoas.
Até os mais experientes sentem dificuldades para fechar uma composição viável. No momento, os partidos que tentam fechar grupos – podendo chegar a 38 nomes em cada legenda – trabalham com dois perfis: As chapas mais completas, com vereadores de mandato, e promessas de se eleger com menos de 5 mil votos.
Em geral, a matemática não fecha. As chapas mais leves podem fazer, um ou no máximo duas das 25 vagas existentes. Nos bastidores, segundo o Blog do Edivaldo Júnior, a aposta é que poderão ser montadas de 10 a 2 chapas na capital.
Já se sabe que alguns partidos não terão como montar chapas. Em outras legendas, o problema é candidato ‘forte’ demais.
No grupo de Alfredo Gaspar de Mendonça, duas chapas são consideradas mais ‘puxadas’. O MDB por exemplo pode ter em sua composição até 9 vereadores de mandato, entre eles Galba Novais, Tonho Holanda e Ronaldo Luz, além de nomes considerados competitivos.
O Podemos parece ser agora a ‘bola da vez’. Para lá podem migrar, além de Eduardo Canuto, vereadores como Samir Malta, Simone Andrade e Beto da Farmácia, enquanto Kelman Vieira e Aparecida iriam para o DEM.
No Progressistas, ficariam Davi Davino e Fátima Santiago (Cleber Costa sairia para o PSDB e Chico Filho para o MDB), além da possibilidade da filiação de vereadores de outros partidos e de nomes de “peso”.
Correndo por fora vem PSB (Chico Salles) e o PSDB (Cleber Costa) com um vereador de mandato cada um.
Os demais partidos que podem formar chapas seriam PT, PV, PDT, PCdoB, PSC, PSD, Republicanos e PSL que devem fechar grupos com possibilidade de eleger de um a dois vereadores. Juntas, estas legendas fariam de 10 a 12 cadeiras. Sobrariam, se as avaliações de hoje se mantiverem, de 13 a 15 vagas para os 21 vereadores de mandato.
Diante dessa ‘matemática’ que não fecha, a denominação de ‘chapa da morte’ começa a repercutir e marcar alguns partidos, que correm risco de implosão.