Política

Nova regra deve implodir chapas de vereadores em Maceió

As composições sem coligação dificultaram as articulações políticas para as eleições deste ano

Por Redação com Redação com Blog do Edivaldo Junior 17/03/2020 11h11
Nova regra deve implodir chapas de vereadores em Maceió

A montagem de chapas de vereador, na nova regra – sem coligação – criou dificuldade nas articulaçãoes políticas de Alagoas.  

Até os mais experientes sentem dificuldades para fechar uma composição viável. No momento, os partidos que tentam fechar grupos – podendo chegar a 38 nomes em cada legenda – trabalham com dois perfis: As chapas mais completas, com vereadores de mandato, e promessas de se eleger com menos de 5 mil votos.

Em geral, a matemática não fecha. As chapas mais leves podem fazer, um ou no máximo duas das 25 vagas existentes. Nos bastidores, segundo o Blog do Edivaldo Júnior, a aposta é que poderão ser montadas de 10 a 2 chapas na capital.

Já se sabe que alguns partidos não terão como montar chapas. Em outras legendas, o problema é candidato ‘forte’ demais.

No grupo de Alfredo Gaspar de Mendonça, duas chapas são consideradas mais ‘puxadas’. O MDB por exemplo pode ter em sua composição até 9 vereadores de mandato, entre eles Galba Novais, Tonho Holanda e Ronaldo Luz, além de nomes considerados competitivos.

O Podemos parece ser agora a ‘bola da vez’. Para lá podem migrar, além de Eduardo Canuto, vereadores como Samir Malta, Simone Andrade e Beto da Farmácia, enquanto Kelman Vieira e Aparecida iriam para o DEM.

No Progressistas, ficariam Davi Davino e Fátima Santiago (Cleber Costa sairia para o PSDB e Chico Filho para o MDB), além da possibilidade da filiação de vereadores de outros partidos e de nomes de “peso”.

Correndo por fora vem PSB (Chico Salles) e o PSDB (Cleber Costa) com um vereador de mandato cada um.

Os demais partidos que podem formar chapas seriam PT, PV, PDT, PCdoB, PSC, PSD, Republicanos e PSL que devem fechar grupos com possibilidade de eleger de um a dois vereadores. Juntas, estas legendas fariam de 10 a 12 cadeiras. Sobrariam, se as avaliações de hoje se mantiverem, de 13 a 15 vagas para os 21 vereadores de mandato.

Diante dessa ‘matemática’ que não fecha, a denominação de ‘chapa da morte’ começa a repercutir e marcar alguns partidos, que correm risco de implosão.