Política
Renan Filho sai, George Santoro fica: o que muda no novo governo?
Apontado como provável governador-tampão, em caso de desincompatibilização de Renan Filho, o deputado estadual Paulo Dantas tem dito aos aliados mais próximos que fará mudanças “mínimas” no governo.
O objetivo seria manter a “máquina” funcionando plenamente, sem um “freio de arrumação” em pleno processo eleitoral.
Se depender o futuro governador, toda a equipe econômica do atual governo fica. Ele já conversou com George Santoro. Após a sondagem e com aval de Renan Filho, o atual secretário da Fazenda, apontado como um dos responsáveis pela saúde financeira do Estado, já disse que fica.
Sim, Renan Filho, salvo fato novo sai. Já está em ritmo de despedida, com uma agenda focada em “entregas” e em eventos no interior.
De certo, para continuar no governo, só ele mesmo por enquanto.
Vários secretários têm planos eleitorais e devem deixar o governo dentro de 30 dias, no máximo. Entre eles Alexandre Ayres (Saúde), Rafael Brito (Educação), Maurício Quintella (Infraestrutura), Alfredo Gaspar de Mendonça (Segurança), Arthur Albuquerque (Trabalho), Fernando Pereira (Semarh), Kelmann Vieira (Seprev), Marcius Beltrão (Sedetur), Fabiana Pessoa (Seades) e Maria José da Silva (Semudh).
São dez vagas, pelo menos, à espera de um nome. Incluindo pastas de maior impacto, a exemplo de Segurança, Saúde e Educação.
Afora isso, Paulo Dantas deve levar para o Palácio dos Palmares um time de assessores mais próximos, em Pastas como a Comunicação, por exemplo, que deve ser ocupada pelo jornalista Joaldo Cavalcante.
Os “nomes” para estas e outras pastas já circulam nos bastidores. Já teriam pessoas escaladas para a SSP e Saúde, por exemplo.
Mas a regra, tem dito Paulo a vários interlocutores, será “mexer” o mínimo possível nas estruturas das pastas – mesmo que mude a “cabeça”. Isso pelo menos até o final do ano. Caso seja reeleito, PD deve começar 2023 com um governo com a “sua cara”. Mas essa é outra história.