Política
Deputada se esquiva e não diz se apoia o governo do atual presidente
Família da parlamentar é muito ligada ao deputado federal Arthur Lira, aliado de Bolsonaro e presidente da Câmara
Em entrevista recente a um programa local, a deputada estadual Jó Pereira (sem partido) se esquivou de responder o que acha da administração do presidente Jair Messias Bolsonaro (PL). A família Pereira é ligada a Arthur Lira (PP), presidente da Câmara dos Deputados e aliado de Bolsonaro.
O jornalista Cícero Filho perguntou a deputada qual avaliação ela faz do governo de Bolsonaro e ela disse que tem “ele tem várias dificuldades e vários acertos”.
“O governo Bolsonaro, ele tem várias dificuldades e vários acertos como qualquer governo, né? Nós temos que, e nessa interpretação do cenário nacional, eu tenho muito cuidado pra não desequilibrar, porque nós já estamos acostumados com tantos opostos e nós precisamos trazer não só a avaliação de um governo mas também os posicionamentos políticos para o equilíbrio. Porque se nós continuarmos prestigiando os opostos, nós não vamos construir uma sociedade equilibrada em termos de principalmente representação da mulher, por exemplo oferta de vacina e isso precisa acontecer sempre. Então, quando a gente faz a avaliação de um governo é importante dizer que essa avaliação ela não pode ser uma avaliação ‘foi o pior governo’ ou ‘foi o melhor governo’, ela sempre tem como todo governo tem os seus acertos e os seus erros. Essa é a minha avaliação que eu faço do governo Bolsonaro”, disse, sem dizer nada.
Sobre a possibilidade de apoiar o atual presidente em sua campanha a reeleição, Jó Pereira se esquivou novamente e disse que no momento existem apenas pré-candidaturas.
“Olhe, a conjuntura política do momento com relação ao cenário nacional, ela ainda não está posta. Falar de apoio a Bolsonaro, apoio a Lula, apoio a Eduardo Leite, João Dória, todos eles são pré-candidatos, hoje, a presidência da República. E é uma coisa que eu ainda não tenho formada, na minha opinião nós vamos caminhar e só podemos avaliar e falar sobre isso quando forem realmente candidatos. Daqui até as convenções nós ainda temos muito tempo. Agora, quando a gente fala desse cenário nacional, nós temos candidaturas postas, pré-candidatos que já são muito assertivos com relação a sua colocação, nos extremos. E eu sinceramente gostaria que o Brasil achasse e tivesse uma candidatura, um ponto de equilíbrio entre extremos que como eu disse, nada constrói”, finalizou.