Política
A “história” do deputado alagoano que mudou de partido sem sair do lugar
O saldo da “dança das cadeiras” é surpreendente em Alagoas. Com o fim da janela partidária, pelo menos dois senadores, cinco deputados federais e 14 deputados estaduais mudaram de partido.
Uns mudaram de legenda mais de uma vez ao longo do mandato. Esse é o caso do deputado estadual Cabo Bebeto, agora filiado ao PL (foi eleito pelo PSL e teve passagem no PTC).
O presidente da assembleia legislativa Marcelo Vitor também trocou de partido duas vezes. Saiu do Solidariedade para uma curta passagem no União Brasil e terminou no MDB por conta de uma manobra política inesperada.
O deputado federal Severino Pessoa foi eleito pelo Republicanos, esteve com um pé no PSD e o outro no Podemos, mas terminou filiado ao MDB.
Mas nenhuma história é tão “inusitada” quanto a do deputado estadual Davi Maia. Dá até para lembrar aqueles títulos de filmes das brincadeiras da infância, a exemplo de “as tranças do rei careca” ou “a volta dos que não foram”.
O deputado foi o único que “mudou” partido, sem sair do lugar. Maia chegou a ser anunciado como coordenador da chapa de deputado estadual do PSDB,partido ao qual se filiaria.
O desfecho foi mais do que inesperado. Quem terminou deixando o PSDB e se filiando ao União Brasil foi o senador Rodrigo Cunha, pré-candidato a governador apoiado pelo parlamentar.
Com cerca anos e anos de militância no DEM (desde os tempos do PFL) – partido formou o União Brasil com o PSL -Davi Maia ficou onde sempre esteve.
E se alguém perguntar se ele mudou, não mudou nada. Quem mudou foi o partido, que agora está com novo número e vai pra eleição tentando fazer governador, dois federais e quatro estaduais. Mas essa é outra história.