A federação PV, PT e PCdoB fará três estaduais e dois federais nas eleições deste ano. Pelo menos é o que acredita um dos líderes do governo na Assembleia Legislativa de Alagoas (ALE-AL), deputado Silvio Camelo (PV).

Em entrevista ao Jornal de Alagoas, ele comentou as expectativas do partido, da federação para as eleições que se aproximam, as estratégias de campanha e fez uma avaliação de seu mandato como deputado. "Espero que a população me dê a honra novamente de ser deputado", disse Silvio, quando questionado se o nome dele vai estar entre os candidatos eleitos.

Primeiro partido a realizar a Convenção em Alagoas, o PV lançou em Alagoas 11 nomes para a disputa à assembleia legislativa e oito para a câmara federal. Entre eles, rostos conhecidos do público como Eduardo Canuto, Fátima Santiago, Dudu Holanda e o próprio Silvio Camelo.

Entre os materiais que passaram pela assembleia durante seu mandato, o parlamentar destaca o Programa Cria, Projeto Escola 10, viabilização de recursos para obras nas rodovias alagoanas. “Na qualidade de líder encampamos a defesa dos projetos enviados pelo governo do estado e conseguimos aprovar. Fora isso, sempre tentamos intermediar as questões sobre reajuste dos salariais dos servidores, onde 25 categorias do serviço público foram beneficiadas como professores, delegados, fiscais de rendas, por exemplo. A valorização do servidor foi uma luta nossa na ALE”, destacou.

O deputado diz não ter dúvida da grande participação eleitoral de seu grupo, “pelo trabalho voltado ao serviço público, por tudo isso que nós fizemos”. Sobre sua atuação, ele conta não ter um só direcionamento, mas que atua em várias vertentes e que preza pelo debate com a sociedade.

Líder do governo durante a gestão Renan Filho e agora, com Paulo Dantas como governador, Sílvio Camelo garante que o diálogo com quem tem percepções políticas diferentes é uma das marcas de sua atuação como deputado em Alagoas: “Temos que respeitar todos os deputados dos mais diversos segmentos, pois a Casa é eclética e dialogando com todos para encontrar um entendimento”.

Perguntado sobre uma eventual atuação como oposição, em um futuro governo, o deputado minimizou e disse que quem trabalhar por Alagoas não precisa ser oposição, tem que ser independente. “Os interesses do estado estão acima de qualquer interesse político”.