Política
Alegando falta de provas, defesa de Gilberto Gonçalves pede soltura do prefeito afastado
"Isso é um pedido na qual nós da defesa demonstramos que houve equívoco da Polícia Federal na prisão do Gilberto”, explicou a defesa
Nessa terça-feira, a defesa do prefeito de Rio Largo afastado, Gilberto Gonçalves, foi impetrou um pedido de soltura no Tribunal Regional Eleitoral da 5ª Região.
O pedido foi feito alegando que não existem provas e fundamentos para a prisão e que a decisão deve ser reconsiderada.
Gonçalves foi preso preventivamente por determinação do desembargador Élio Wanderley de Siqueira Filho, do TRF5, no âmbito da operação Beco da Pecúnia, por suspeita de corrupção e para que não atrapalhasse as investigações.
"Impetramos o pedido de reconsideração junto ao próprio desembargador [Élio Wanderley de Siqueira Filho]. Isso é um pedido na qual nós da defesa demonstramos que houve equívoco da Polícia Federal na prisão do Gilberto”, explica o advogado Fábio Gomes, em entrevista ao Novo Extra
Ainda de acordo com o advogado, no pedido que tramita em segredo de Justiça, são "mostradas algumas provas e explicações ao desembargador que os fundamentos para a prisão não existem e nem nunca existiram. E ao final pedimos para ele reconsiderar a prisão”.
A prisão
Na manhã desta segunda-feira (22), a Polícia Federal prendeu o prefeito de Rio Largo Gilberto Gonçalves. O gestor estava afastado após investigação de possíveis crimes de desvio de recursos públicos federais, lavagem de dinheiro e organização criminosa, com recursos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb) e Sistema Único de Saúde (SUS).
Durante a operação Beco da Pecúnia, deflagrada dia 11 de agosto deste ano, Gilberto Gonçalves foi afastado juntamente com outros 4 secretários municipais de seus cargos.