Política
O que acontece com Lessa se JHC pedir licença? Veja as opções
A expectativa é que JHC defina, ainda esta semana, se irá ou não pedir licença
A assessoria do prefeito de Maceió, João Henrique Caldas (PSB), não confirma. Nem ele próprio. Mas existe a possibilidade, segundo diferentes versões nos bastidores, de que JHC peça afastamento do cargo para “se dedicar à campanha”.
Nesta segunda-feira (05/09), segundo a Coluna Labafero, do Portal Cada Minuto, JHC foi se abordado sobre a possibilidade de afastamento.
JHC deixou a questão em aberto. “Nada impede que um gestor possa se afastar temporariamente. Isso é algo comum e se for necessário para juntar nossas ideias temos consciência que precisamos de um governo que ande junto”, explicou o prefeito ao Cada Minuto.
Segundo JHC, o período eleitoral “requer esforço dos eleitores e agentes públicos que possam defender suas bandeiras”.
A expectativa é que JHC defina, ainda esta semana, se irá ou não pedir licença. A conferir.
O destino de Lessa
Em caso de licença de JHC, o primeiro na linha de sucessão é o vice-prefeito de Maceió, Ronaldo Lessa (MDB).
A decisão do prefeito, portanto, teria impacto direto na chapa do candidato adversário a Rodrigo Cunha (UB), que disputa a eleição de governador com apoio de JHC.
Como é candidato a vice-governador na chapa de Paulo Dantas (MDB), se Lessa assumir o cargo prefeito se torna automaticamente inelegível.
Teria, dependendo da data da licença algumas opções. Até 12 de setembro, é possível substituir o nome de qualquer candidato na chapa. Nesse caso, Lessa pode assumir a prefeitura e o PDT indicar outro nome como candidato a vice.
Outra opção, segundo vários juristas, seria a ausência de Lessa do município – o que o desobrigaria de assumir o cargo.
Mas existe ainda uma outra possibilidade, segundo um especialista em direito eleitoral: “Ronaldo Lessa também pode pedir licença do cargo de vice-prefeito em função da campanha eleitoral. E poderá fazer isso antes do prefeito JHC, dando a ele toda a condição de disputar a eleição sem risco de perda de mandato”, aponta o advogado.