Política
Mesários de Alagoas foram orientados a não usar vermelho ou amarelo nas eleições
Orientação foi dada pelo TRE/AL durante treinamento
No início deste mês foram iniciados os treinamentos para os mesários que trabalharão nas eleições deste ano. Diante das novidades, como a proibição de levar o celular para dentro da cabine de votação, outra mudança chamou a atenção: os mesários foram orientados a evitar o uso de roupas com cores que remetam a algum partido.
De acordo com Flávia Gomes de Barros, porta-voz do TRE/AL, a orientação realmente foi passada: "no treinamento eles são orientados a não vestir cores dos partidos que estão na disputa, neste caso vermelho, verde e amarelo. Além disso, eles não devem se envolver em nenhum tipo de discussão e sabem que podem contar com o auxílio dos coordenadores que vão estar nos locais de votação, além da Polícia Militar quando necessário", explicou.
Sobre o uso do celular, na norma que disciplina o pleito deste ano foi incluído um trecho que indica que celulares e outros aparelhos eletrônicos “deverão ser desligados ou guardados, sem manuseio na cabine de votação”.
"Eles foram orientados a pedir pros eleitores deixarem o celular em uma mesinha que será disponibilizada", finalizou Flávia.
Quem está animado com o trabalho é Vicente Moura, que será mesário pela primeira vez e ficou atento ao treinamento: "a orientação diz que o ideal é não usar cores predominantes de partido, mas sim cores neutras. O que é proibido mesmo é usar coisas com fotos ou números de eleitores".
Quando perguntado se está preocupado com eventuais brigas entre eleitores, o jovem revelou estar tranquilo e confiante de que as instruções que recebeu serão suficientes para manter o ambiente sob controle.
"Nós [mesários] temos autoridade e estamos aptos a nos impor em qualquer tumulto. Além disso, temos pessoas a quem recorrer caso aconteça alguma irregularidade, como o caso do celular, que não somos obrigados nem temos autorização de revistar ninguém. Vamos conscientizar e explicar que não pode levar, caso insistam podemos acionar nossos superiores que vão estar na escola e eles resolvem", explicou.
*Estagiária sob supervisão