Política

Em coletiva, Rodrigo Cunha e Lira clamam por tropas federais no segundo turno em Alagoas

A coletiva contou com a presença do prefeito de Maceió, JHC, do deputado federal Arthur Lira, dentre outros

Por Redação 24/10/2022 14h02 - Atualizado em 24/10/2022 17h05
Em coletiva, Rodrigo Cunha e Lira clamam por tropas federais no segundo turno em Alagoas
Rodrigo Cunha esteve ao lado da candidata a vice Jó Pereira e do prefeito de Maceió JHC - Foto: Assessoria

Na manhã desta segunda-feira, 24, no hotel Ritz Lagoa da Anta, em Maceió, o candidato a governador Rodrigo Cunha (União Brasil) concedeu uma entrevista coletiva clamando por tropas federais no segundo turno das eleições em Alagoas. 

A coletiva contou com a presença do prefeito de Maceió, JHC (PL), do deputado federal Arthur Lira (PP), do deputado reeleito Marx Beltrão (PP), dos eleitos deputados federais Alfredo Gaspar (UB) e Fábio Costa (PP), assim como o deputado estadual eleito, Leonam Pinheiro (UB), dentre outras figuras. 

Cunha diz que o objetivo de coligação é fazer com que as tropas federais deem segurança o estado de Alagoas, principalmente nos municípios menores, "pela lisura", para não deixar prevalecer a necessidade e vulnerabilidade, de quem precisa de dinheiro. "Então o pedido é feito por toda a coligação e para todo o estado", disse o candidato ao governo. 

Arthur Lira, presidente da Câmara Federal cobrou posicionamento da OAB, e citou exemplo: "Imaginem que, como candidato e presidente da Câmara, eu fui ameaçado em Matriz do Camaragibe. Os fatos são claros: um major da PM em Alagoas foi flagrado com malas de dinheiro, aqui, neste hotel. Ele puxou uma arma para policiais federais, estando ao lado do presidente da Assembleia Legislativa de Alagoas. Além disso, temos um comandante da polícia que é capacho de quem foi flagrado com malas de dinheiro para comprar voto", afirmou.

A coletiva aconteceu dias após o ataque ocorrido no comitê de campanha do candidato, no último sábado, 22. Imagens que circularam nas redes sociais mostram pessoas ateando fogo em pneus, em frente ao comitê, no bairro da Jatiúca, parte baixa da capital.

Cunha ainda afirmou que ficou configurado que todo ato de vandalismo após o debate em frente ao seu comitê foi orquestrado. "Foi verificado que era um funcionário da assembleia legislativa e nomeado no governo Paulo Dantas", explicou, citando o debate realizado sábado pela TV Pajuçara.

O governador afastado e também candidato, Paulo Dantas (MDB) emitiu nota sobre o episódio envolvendo o comitê do adversário.

"Acusação sem provas contra Paulo Dantas é mais uma fake news usada nesta eleição. O candidato Paulo Dantas lamentou nas redes sociais que Rodrigo Cunha tenha mais uma vez inventado uma fake news sobre um protesto em frente ao seu comitê logo após o péssimo desempenho no debate da TV Pajuçara, na tarde deste sábado", diz um trecho da nota.