Política
Como fica a base de JHC na Câmara depois da eleição?
De acordo com a equipe de articulação política do prefeito a leitura é o aumento da base na Câmara
Nos bastidores tem gente apostando que o prefeito de Maceió, João Henrique Caldas, o JHC, poderá enfrentar dificuldades no relacionamento com a Câmara de Vereadores da Capital depois do resultado das eleições.
A “leitura” é que vereadores que apoiaram a reeleição do governador Paulo Dantas poderiam ir para a oposição ao prefeito. Mas, anote aí, não é uma “leitura” correta.
A base do prefeito na Câmara tende a aumentar pela avaliação da equipe de articulação política. O prefeito JHC e o secretário de Governo de Maceió, Júnior Leão, atualizaram as conversas com os vereadores depois das eleições.
A conta, hoje é que dos 25 vereadores de Maceió, de quatro a cinco estariam na oposição (Gabi Ronalsa, Teca Nelma, Joãozinho Gabriel, João Catunda e Kelmann Vieira – este licenciado do mandato).
Alguns outros vereadores, a exemplo de Leonardo Dias e Dr. Valmir, estariam na ala de independentes, que podem dar um “apoio crítico” em votações de interesse do município. Outros, a exemplo de Francisco Salles e Samyr Malta, que se afastaram do grupo de JHC no período eleitoral, estariam em rota de reaproximação.
Vereadores que tiveram maior aproximação com o grupo de Paulo Dantas durante o processo eleitoral, caso de Brivaldo Marques e Marcelo Palmeira, seguem mantendo bom diálogo com a prefeitura. Isso vale também para vereadores do MDB e outras legendas que participaram da coligação que venceu as eleições para o governo do Estado.
A lógica aqui é a da proximidade. Para o vereador, é mais fácil fazer política com a prefeitura do que com o governo do Estado.
A relação com o presidente da Câmara, que passa a ser – com a eleição de Ronaldo Lessa como vice de Paulo Dantas – o eventual substituto de JHC, segue como sempre esteve. “Excelente”. Mas essa é outra história.