Reeleito, o governador Paulo Dantas (MDB) fez sua primeira incursão por Brasília esta semana – a sua primeira viagem efetivamente como chefe do Executivo de Alagoas a capital federal. Até então, suas idas por lá estavam relacionadas a agenda eleitoral.

Ao lado do senador eleito Renan Filho (MDB), do secretário da Fazenda, George Santoro, e do líder do MDB na Câmara dos Deputados, deputado federal Isnaldo Bulhões (MDB), Paulo Dantas cumpriu agenda extensa. O governador teve encontros com o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, com o presidente do Senado Rodrigo Pacheco (PSD-MG), com o governador reeleito do DF, Ibaneis Rocha (MDB), com senador Renan Calheiros (MDB-AL) e com o coordenador da comissão de transição do governo Lula, o vice-presidente eleito Geraldo Alckmin (PSB).

A ida a Brasília foi além do “entrosamento” de Paulo Dantas com a política e os políticos nacionais. O governador pediu, por exemplo, o credenciamento de unidades de saúde mantidas hoje exclusivamente pelo ‘caixa’ estadual no SUS. As UPAs, que custam cerca de R$ 1,2 milhão por mês cada uma, poderão receber cerca de R$ 500 mil de cofinanciamento do Ministério da Saúde depois que o credenciamento for aprovado. No cenário de hoje, isso representaria, só no caso das UPAs, uma transferência de mais de R$ 4 milhões de recursos federais por mês para Alagoas.

O principal objetivo da viagem, no entanto, foi apresentar a equipe de transição do presidente eleito as obras que o governador considera prioritárias, no momento, para receber recursos federais. Lula pediu que cada governador apresentasse três projetos.

De Alagoas, Paulo Dantas apresentou o trecho 5 do Canal do Sertão, a duplicação da BR 316 (de Maceió a Pilar na primeira etapa e de Pilar a Palmeira dos Índios na segunda etapa) e a construção de um bairro planejado em Maceió – que será construído para compensar a perda de espaço urbano e residências em Maceió em função do desastre provocada pela mineração da Braskem na região dos bairros de Pinheiro e Bebedouro.

Mais detalhes? Conto depois.