Política
Renan Filho quer auxílio e bolsa, com equilíbrio fiscal: “pior é a inflação”
Para o ex-governador, a manutenção das ações na área social só será possível com a manutenção do equilíbrio fiscal
O senador eleito Renan Filho (MDB-AL) vive o “melhor momento” – entre a eleição e a posse. Tem espaço na agenda para conversar, pensar, planejar e até aconselhar. Com a experiência de quem viabilizou o maior programa de investimentos da história recente de Alagoas, o ex-governador foi ao Twitter nesta sexta-feira (11/11) para defender a manutenção de benefícios sociais, a exemplo do auxílio de R$ 600 no Brasil e a bolsa Escola 10 em Alagoas, mas sem perder a mão do “equilíbrio fiscal”.
“Voltamos aos ao mapa da fome no país. Isso é inegável, mas é preciso que todas essas ações sejam feitas à a luz do equilíbrio fiscal, senão pais pode entrar num processo inflacionário. E se isso ocorrer, ao invés de melhorar piora”, resume.
Para Renan Filho, a tarefa é complexa, mas não impossível. “Em Alagoas, construímos um projeto sustentável para atender os mais pobres com crescimento econômico, a partir de uma boa gestão fiscal. Estou certo que o presidente Lula, nosso mais experiente líder, conciliará os elementos dessa equação”, aponta.
Em Alagoas, reforça o senador eleito que Paulo Dantas anunciou a manutenção do Cartão CRIA, com pagamento do 13º, e do Cartão Escola 10 de R$ 150 para alunos em Tempo Integral. São 250 mil famílias beneficiadas gerando impacto na Educação, Saúde e Primeira Infância, e consequente aumento da atividade econômica.
“Paulo levará tudo adiante, aprimorando as ações em curso e garantindo a capacidade de investimento para melhorar ainda mais a Segurança, a Saúde, a Educação, a Infraestrutura e a manutenção dos maiores programas sociais em âmbito estadual do país, o CRIA e o Cartão Escola 10”, afirma.
Para o ex-governador, a manutenção das ações na área social só será possível com a manutenção do equilíbrio fiscal: “a interação desses elementos irá contribuir para a superação da atual conjuntura.
Cuidar de quem mais precisa com responsabilidade fiscal é a chave para reduzir incertezas e por o país no caminho do crescimento econômico, sustentável e inclusivo. Sem ajuste nas contas, sofre quem mais precisa. Equilíbrio fiscal é condição primária para proteger os mais pobres”, aponta.