Política
Cotado para o ministério de Minas e Energia, Renan Filho deve ser anunciado nesta terça (13)
Expectativa é de que o senador eleito seja indicado junto de outros nomes de seu partido, o MDB
O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deve começar a anunciar seu ministério na próxima terça-feira (13), e é esperado que o ex-governador de Alagoas e senador eleito, Renan Filho (MDB), seja confirmado para o Ministério de Minas e Energia.
Em entrevista coletiva na última sexta (2), Lula disse que já tem parte do ministério na cabeça, mas que pretende esperar sua diplomação, que acontece na segunda (12), para começar a anunciar os nomes.
“Vou ser diplomado no dia 12 e depois começo a escolher o meu ministério. Não precisa ninguém ficar angustiado, nervoso, criando expectativa porque eu, no fundo, já tenho 80% do ministério na cabeça”, afirmou.
Eleito numa coligação com dez partidos, sendo apoiado por mais alguns no segundo turno, como o MDB de Renan, Lula deve agora cumprir acordos e indicar também outros emedebistas, como a senadora Simone Tebet, cotada para o Ministério do Desenvolvimento Social, e o governador reeleito do Pará, Helder Barbalho, para o comando do Ministério de Desenvolvimento Regional.
Caso seja anunciado, quem assume a vaga de Renan Filho no Senado Federal é Fernando Farias, empresário do grupo Carlos Lyra e primeiro suplente.
MINAS E ENERGIA
O Ministério de Minas e Energia (MME) foi criado em 1960 pela Lei n° 3.782 como a pasta auxiliar do governo para assuntos relacionados à exploração de recursos minerais e energéticos.
O órgão atua primariamente estabelecendo diretrizes tanto para as áreas de exploração de recursos minerais (como o petróleo), como na exploração de recursos voltados à produção de energia elétrica (recursos hídricos e eólicos, por exemplo).
Dentro do seu papel como ministério, isto é, auxiliar da Presidência da República, cabe ao órgão assistir o Presidente nos assuntos relacionados aos setores de minas e energia. Isto inclui a elaboração de políticas nacionais e programas, propostas de diretrizes tarifárias (ajustamento dos preços de combustíveis e energia elétrica, por exemplo) e assessoramento em negociações do setor. A principal competência do órgão é elaborar políticas nacionais para as suas áreas de atuação.
*Com informações do Politize