O ex-governador de Alagoas, senador eleito e agora ministro dos Transportes, Renan Filho (MDB), tomou posse no cargo em cerimônia simbólica realizada nesta terça-feira (3), em Brasília. Em um dos primeiros atos no cargo, criou secretaria pra cuidar das ferrovias e afirmou que irá apresentar um plano de ação para os próximos 100 dias. 

Renan afirmou que Lula confiou a ele a tarefa de fazer pelo Brasil o que 'fizemos em Alagoas': "O Estado tem hoje a segunda melhor malha rodoviária do Brasil, premiado pela CNT", completou, citando que em Alagoas não há rodovias administradas pela iniciativa privada e apresentando números de estradas do estado em boas ou ótimas condições. "Essas condições foram possíveis devido a um profundo ajuste fiscal para recuperar a capacidade de investimento do estado".

Durante a cerimônia, que contou também com a presença do atual governador de Alagoas, Paulo Dantas (MDB) e do seu pai, o senador Renan Calheiros (MDB), Filho afirmou que se dedicará ao cargo para honrar a escolha do presidente Lula "em todos nós alagoanos e nordestinos. O Brasil está de volta", completou. 

"Estou com a responsabilidade multiplicada ao tamanho do Brasil, vivendo um dos mais importantes momentos de minha carreira, tomando posse no honroso cargo de ministro dos Transportes. Meu maior agradecimento vai para o presidente Lula, homem que guiará o país para uma convivência fraterna de onde não deveríamos ter saído", disse o novo ministro.

Segundo Renan, o plano de ação para os próximos 100 dias vai encontrar saídas orçamentárias para os próximos quatro anos. "Vamos ampliar a participação das ferrovias junto ao setor privado, concluir obras e trazer mais segurança para motoristas e famílias", disse. "O mais importante é que o Brasil terá agenda de infraestrutura prioritária", completou. 

De acordo com o ex-governador, a prioridade será salvar vidas, através de dar prioridade à segurança viária, com a duplicação de estradas de altas demandas, terceiras faixas e revitalização de rodovias. 

Ele apontou um levantamento  da Confederação Nacional dos Transportes (CNT) que mostra que 66% das rodovias se encontram em estado ruim, péssimo ou com algum problema.