Política

Em reunião com cooperativas de AL, Alckmin sai em defesa da agricultura familliar e meio ambiente

Vice-presidente e ministro da Indústria e Comércio, Alckmin ouviu demandas de um setor que movimenta mais de R$ 60 bilhões na economia nacional por ano

Por Blog do Edivaldo Júnior 03/02/2023 17h05 - Atualizado em 03/02/2023 18h06
Em reunião com cooperativas de AL, Alckmin sai em defesa da agricultura familliar e meio ambiente
Geraldo Alckmin - Foto: Reprodução

"Inflação mata”. A frase foi usada pelo vice-presidente Geraldo Alckmin durante o encontro que reuniu representante de cooperativas de Alagoas e das associações que representam a indústria do biodiesel no Brasil.

Para contextualizar a frase, o vice-presidente lembrou que Fernando Henrique Cardoso foi eleito duas vezes presidente no primeiro turno, sem muito apelo popular, apenas porque controlou a inflação.

Vice-presidente e ministro da Indústria e Comércio, Alckmin ouviu demandas de um setor que movimenta mais de R$ 60 bilhões na economia nacional por ano.

O encontro foi marcado para discutir novos marcos regulatórios para o biodiesel, a retomada do CNPE e definição de novo calendário de mistura (de biodiesel no diesel), de B10 gradual a B15.

Alckmin se colocou a disposição para atuar como interlocutor no governo para defender avanços do biodiesel a partir de premissas que garantam impacto zero na inflação, apoio a agricultura familiar, proteção ao meio ambiente, geração de empregos e melhoria da qualidade de vida.

São premissas que já estão sendo cumpridas e podem ser fortalecidas, especialmente na agricultura familiar, na visão das cooperativas que atuam no setor.

O presidente da Unicafes-AL, Antonino Cardoso falou durante o encontro sobre o papel da agricultura familiar e do selo social do biocombustível nessa cadeia produtiva.

De acordo com Antonino, hoje mais de 100 mil agricultores em todo o país são beneficiados pelo Selo Social do Biocombustível, através de serviços de assistência técnica e da melhor remuneração de sua produção.

O objetivo, segundo Antonino, é fortalecer o biocombustível como indutor do desenvolvimento social e econômico na agricultura familiar. “Hoje milhares de pequenos produtores são beneficiados com financiamento da iniciativa privada. Nossa luta é para manter e ampliar o Selo Social do Biocombustível e o vice-presidente compreendeu que essa pode ser uma importante alternativa para fortalecer o cooperativismo, a agriculturafamilliar e a indústria brasileira, promovendo ao mesmo tempo ganhos
ambientais e melhorando a qualidade de vida, principalmente nos grandes
centros”, aponta.

As cooperativas de agricultores familiares, avalia Cardozo, têm tudo para transformar o Selo Social do Biocombustível num exemplo de inclusão social e produtiva.

O presidente da CPLA, Aldemar Monteiro também participou do encontro, além de representantes das associações que representam as indústrias do setor – Ubrabio, Aprobio e Abiov.