O Ministério Público Eleitoral de Alagoas está apurando uma possível candidatura laranja realizada em 2020, durante o pleito para atingir a cota de 30% das candidaturas de coligações femininas praticada pelo Avante.

A Justiça Eleitoral obriga que pelo menos 30% das candidaturas de coligações sejam femininas, sendo uma das condições para que os partidos tenha acesso ao Fundo Eleitoral.

Segundo apurado pelo Jornal Extra, o Avante teria apresentado uma candidata fictícia na cidade de Arapiraca, identificada como Josefa Silvino dos Santos. A possível integrante teria se registrado apenas para cumprir a cota de gênero e receber dinheiro do fundo eleitoral. Ela teve sua votação zerada não tendo nem seu próprio voto.

O Ministério Público de Alagoas considera que essa é uma prática perniciosa e conhecida na política nacional, mas que é ilegal.

*Com informações do Jornal Novo Extra