Política

Deputado de AL cobra criação de políticas públicas para crianças portadoras do Transtorno do Espectro Autista

De acordo com Alexandre Ayres (MDB), dados divulgados por uma universidade americana apontam que a cada 36 crianças nascidas, uma possui o TEA

Por Redação* 28/03/2023 17h05 - Atualizado em 28/03/2023 17h05
Deputado de AL cobra criação de políticas públicas para crianças portadoras do Transtorno do Espectro Autista
Alexandre Ayres - Foto: Reprodução

Durante o plenário na Assembleia Legislativa de Alagoas (ALE), desta terça-feira, 28, o deputado Alexandre Ayres (MDB), chamou a a atenção de seus colegas de trabalho e da sociedade sobre a criação de políticas públicas de obrigação do Estado e municípios, em favor das crianças portadoras de Transtorno do Espectro Autista (TEA). 

Segundo Ayres, dados divulgados por uma universidade americana apontam que a cada 36 crianças nascidas, uma possui o TEA. “Aqui em Alagoas temos 33 mil crianças com algum tipo de transtorno, e o que tem sido feito em favor dessa população?”, cobrou Ayres, frisando que 90% da população alagoana depende unicamente do Sistema Único de Saúde (SUS). “E o que está acontecendo com 90% dessas 33 mil crianças que têm algum tipo de síndrome e não têm acesso a um diagnóstico, quanto mais um tratamento?”, continuou a indagar o parlamentar.

Ele ainda prosseguiu observando que tal responsabilidade não deve ser atribuída apenas ao Governo do Estado, mas necessário se faz chamar a atenção de toda a sociedade e das prefeituras, sobretudo a de Maceió. “A capital possui cerca de 30% da população alagoana e não vemos nenhum tipo de acesso, a não ser nas entidades filantrópicas e de utilidade pública”, destacou o deputado, citando a Funbrasil e a Apae como exemplos de entidades que prestam assistência às pessoas com TEA ou outro tipo de deficiência. 

O deputado finaliza afirmando que eles e seus colegas precisam identificar, dentro das crianças beneficiadas pelo programa Cria (Criança Alagoana), quais delas possuem algum tipo de transtorno. Fazendo a seguinte pergunta: "Qual a porta de atendimento pública que temos hoje na capital e demais municipais alagoanos?”. 

Com informações da ALE.