Política
Deputada fala sobre educação, representatividade feminina e leis que transformaram vidas em AL
Suas falas foram em participação no programa Contextualizando, apresentado pelo jornalista Flávio Gomes de Barros
A deputada estadual (MDB) Cibele Moura falou sobre sua atuação na Assembleia Legislativa de Alagoas (ALE) e seus principais projetos de lei, beneficiando municípios de todo o Estado, durante entrevista ao programa Contextualizando, apresentado pelo jornalista Flávio Gomes de Barros. O programa foi exibido neste último domingo (23).
Ela destacou seu trabalho pela Educação alagoana, em especial a lei que assegura a distribuição de kits de higiene menstrual a estudantes da rede estadual de ensino. “A entrega do absorvente não é um programa assistencialista, ajuda essas meninas e é focado no combate à evasão escolar, pensando no futuro delas”.
Desde seu primeiro ano de mandato, a parlamentar trabalhou para ampliar os recursos destinados à Educação. Em 2022, o Governo do Estado atendeu a um pedido da deputada e lançou o programa Mais Merenda: “Hoje, o Estado investe o dobro do que gastava no início de nosso mandato”.
No início de seu segundo mandato, Cibele Moura reiterou seu compromisso em continuar sendo a deputada estadual que mais trabalha por Alagoas, sempre tendo como prioridade os avanços para o estado e as melhorias para os alagoanos.
Primeira presidente da CCJ
Ainda durante a entrevista, Cibele falou sobre sua eleição como a primeira mulher presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da ALE.
“É uma responsabilidade muito grande, mas também é um orgulho tão grande quanto. A CCJ é a comissão mais importante da Assembleia, é por onde passam todos os projetos, por onde a gente analisa a constitucionalidade de determinada lei. Saber que, hoje, temos uma mulher lá, a primeira da história eleita para o cargo, me dá muita responsabilidade, mas me deixa muito feliz por saber que a gente pode deixar nossa marca”, afirmou.
Participação feminina
Cibele falou sobre a atual Legislatura da ALE, que possui a maior quantidade de mulheres eleitas de toda a história, mas pontuou que apenas participar não soluciona o problema da baixa representatividade feminina, é necessário participar e representar.
A deputada citou a criação da Frente Parlamentar em Defesa da Mulher Alagoana, na qual todas as deputadas estaduais participam, e a aprovação de projetos de sua autoria que beneficiam todas as alagoanas, como a lei que proíbe a que condenados por estupro, pedofilia e violência doméstica sejam nomeados para cargos comissionados no Estado.
Outro projeto da parlamentar é a lei que determina que condomínios residenciais denunciem casos de violência doméstica: “Ou seja, aquela máxima de que em briga de marido e mulher não se mete a colher, em Alagoas, a gente tem lei, dizendo que mete, sim”.