Política
Um deputado e um senador de AL devem integrar CPMI do “golpe” de 8 de janeiro
A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito dos atos, a tentativa de “golpe”, do 8 de Janeiro deve ser instalada na semana que vem. Serão 32 integrantes, sendo 16 deputados federais e 16 senadores titulares com igual número de suplentes.
Entre os nomes indicados como titulares, a expectativa é que de dois representantes de Alagoas. O líder do MDB na Câmara dos Deputados, Isnaldo Bulhões Junior , confirmou que pretende indicar os deputados Rafael Brito (MDB-AL) e Emanuel Pinheiro (MDB-MT), como titular e suplentes.
“Provavelmente farei a indicação dos deputados Rafael Brito e Emanuel Pinheiro”, confirmou Isnaldo Bulhões Junior por aplicativo.
O senador Renan Calheiros (MDB-AL) também aparece entre os prováveis indicados. Seu nome inclusive é especulado para a relatoria da CPMI. Renan seria um dos nomes defendidos pelo governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para dar o “tom” na CPM”, além dos senadores Randolfe Rodriques (Rede-AP), e Omar Aziz (PSD-AM). Os três atuaram juntos na CPI da Covid-19.
A expectativa é que o governo tenha maioria na CPMI com a indicação de ao menos 20 dos 32 titulares.
Segundo o Poder 360, o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) traçou o perfil ideal que espera de aliados integrantes da CPMI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito) dos atos do 8 de Janeiro. A aposta é pela diversidade na composição. O Planalto quer dar preferência para congressistas com visibilidade midiática, posicionamentos combativos e experiência no Legislativo.
“Políticos com esse perfil, no geral, têm alcance e repercutem nas redes sociais, onde o governo e oposição devem disputar qual narrativa prevalecerá. Outra estratégia é também incluir políticos evangélicos que defendam pautas mais progressistas e que possam furar a bolha da esquerda.”, diz a reprotagem.
O pedido de criação da CPMI foi lido na 4ª feira (26.abr) em sessão do Congresso. As siglas devem fechar as indicações na semana que vem. Vários deputados querem compor o grupo e, por isso, o Planalto preferiu definir um perfil ideal em vez de indicar nomes.