Política

“TSE cassou o mandato do pivete ficha suja da Lava Jato”, diz senador sobre Deltan

A decisão, no plenário da corte, foi por unanimidade

Por Blog do Edivaldo Júnior 17/05/2023 17h05 - Atualizado em 17/05/2023 17h05
“TSE cassou o mandato do pivete ficha suja da Lava Jato”, diz senador sobre Deltan
Senador Renan Calheiros (MDB). - Foto: Reprodução/Redes Sociais

Nessa terça-feira (16/5), o TSE cassou o registro de candidatura e, consequentemente, o mandato de deputado federal entendeu que Deltan Dallagnol (Podemos-PR). A decisão, no plenário da corte, foi por unanimidade.

O TSE entendeu que para ex-procurador, que coordenou a força-tarefa da Operação Lava Jato em Curitiba, feriu a Lei da Ficha Limpa. Para a Corte, Dallagnol fraudou a Lei da Ficha Limpa ao sair do MPF, em novembro de 2021. Segundo o ministro Benedito Gonçalves, relator do caso, ele escapou de eventuais punições que poderiam resultar em sua demissão, o que o tornaria inelegível

Nas redes sociais, o senador Renan Calheiros (MDB-AL), que foi alvo de várias denúncias e operações comandadas por Deltan, repercutiu a cassação.

“O TSE cassou o mandato do pivete ficha suja da Lava Jato”. Foi assim que o senador Renan Calheiros resumiu a decisão unânime da Corte Eleitoral de cassar o mandato do ex-procurador e até então deputado federal Deltan Dallagnol.

Para o senador emedebista, o ex-procurador corrompeu o Ministério Público com sua sede de poder. “Deltan Dallagnol delinquiu no MP ávido pelo poder. Para fraudar a lei antecipou a exoneração para fugir da ficha limpa, mesmo com 2 condenações no CNMP – 1 de minha autoria – e 15 processos. A Justiça tarda, mas não falha. O TSE cassou o mandato do pivete ficha suja da Lava Jato”, escreveu Renan, em suas redes sociais.

Dallagnol foi o deputado federal mais votado do Paraná nas eleições de 2022, com mais de 344 mil votos. Sua candidatura foi contestada pelo Partido da Mobilização Nacional (PMN) e pela Federação Brasil da Esperança, formada pelo Partido dos Trabalhadores (PT), pelo Partido Comunista do Brasil (PCdoB) e pelo Partido Verde (PV).