Política
PF investiga se ex-assessor de Lira teve outro imóvel pago com dinheiro desviado
Luciano, ex-assessor de Lira, foi alvo da operação Hefesto no dia 1º de junho e acabou demitido da Liderança do PP na Câmara no dia seguinte
A operação Hefesto continua dando desdobramentos. A Polícia Federal suspeita que duas empresas do casal que foi apontado como entregadores de dinheiro supostamente desviado de contratos para compra de kit de robótica custearam a compra de um apartamento para Luciano Cavalcante, auxiliar do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP).
Luciano, ex-assessor de Lira, foi alvo da operação Hefesto no dia 1º de junho e acabou demitido da Liderança do PP na Câmara no dia seguinte.
De acordo com informações da PF, as empresas PJX Administração e Exclusiva Tecnologia repassaram ao menos R$ 150 mil para a empresa Promenade Ponta Verde II Empreendimentos.
Esses repasses teriam sido realizados entre os dias 1º de junho de 2022 e 23 de maio de 2023. A PF acredita que o repasse teria sido para aquisição ou pagamento de unidades no empreendimento Edifício Promenade II Ponta Verde, em benefício de Luciano Cavalcante.
"Acredita-se que as transferências citadas que tiveram como destinatária a empresa Promenade Ponta Verde II Empreendimentos, realizadas através de contas de empresa fictícia do casal de Brasília, se destinaram à aquisição ou pagamento parcelado de unidades no empreendimento Edifício Promenade II Ponta Verde, em benefício de Luciano Cavalcante", diz a PF ao pedir buscas contra as empresas.
As duas empresas estão em nome de Pedro Magno, flagrado, ao lado de sua esposa, Juliana, em saques e posteriores entregas de dinheiro supostamente desviados de contratos públicos.
Os investigadores foram atrás de informações sobre a Promenade e descobriram que ela era responsável pela construção de um edifício em Alagoas com apartamentos de dois quartos, com tamanho de 52 m² e preço a partir de R$ 318.234.
*Com informações da Folha de São Paulo