A Procuradoria-Geral da República (PGR) solicitou arquivamento de investigação contra Renan Calheiros (MDB-AL) em caso da Transpetro, subsidiária da Petrobras.

O inquérito apurou irregularidades envolvendo o Estaleiro Rio Tietê. O senador é investigado pelos supostos crimes de corrupção passiva e de lavagem de dinheiro.  

A hipótese do crime foi descartada pela Polícia Federal (PF) ainda em fevereiro deste ano. Á época, a delegada Lorena Lima Nascimento foi quem leu o relatório do caso. 

O ministro Edson Fachin é o relator da investigação no Supremo Tribunal Federal (STF). O caso tem origem em delações premiadas da operação Lava Jato, incluindo declarações de Sérgio Machado, ex-presidente da Transpetro.

A vice-procuradora-geral da República, Lindôra Maria Araújo, também relatou que não há provas que sustentem o oferecimento de uma denúncia contra o congressista.

"Não havendo lastro probatório mínimo para o oferecimento de denúncia com perspectiva de êxito, justifica-se o arquivamento deste Inquérito nº 4832”, disse.

O advogado de Renan Calheiros, Luís Henrique Machado, frisou que as delações “se revelarem frágeis” e sem credibilidade.

“Depois de extensa e profunda investigação, a Polícia Federal e a Procuradoria Geral da República concluíram que não havia qualquer participação do Senador Renan em relação aos fatos investigados. Restou evidente que as delações de Sérgio Machado se revelaram frágeis, dúbias e não gozam de qualquer credibilidade. Na verdade, só impôs desgaste público à imagem do Senador Renan”, declarou.

Com CNN Brasil