Política
“Passivo de Alagoas” emperra venda da Braskem, diz veículo
Valor que a Braskem deverá desembolsar para pagar os danos provocados a milhares de vítimas é o maior problema a ser enfrentado na transação
A transferência do controle acionário da Braskem deu um passo atrás. A proposta feita pela Unipar (UNIP6) para a Novonor (ex-Odebrecht) pelo controle da companhia (BRKM5) deixou de ter validade, de acordo com o Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.
Embora as negociações continuem entre os bancos credores da Novonor (atual controladora da petroquímica) e a Unipar, o “passivo de Alagoas” – valor que a Braskem deverá desembolsar para pagar os danos provocados a milhares de vítimas, prefeitura de Maceió e Estado de Alagoas, em decorrência do afundamento – é o maior problema a ser enfrentado na transação.
“Fontes disseram que as conversas giram em torno do passivo de Alagoas (AL) e provavelmente uma nova proposta contemplaria os números relativos aos desembolsos para compensar prejuízos de acidente geológico na região de Maceió”, disse o veículo.
A atuação do senador Renan Calheiros (MDB), principal crítico do acordo feito entre Braskem e Ministério Público, sem participação do Estado, parece ter pesado para a discussão em torno do “passivo de Alagoas” – tema que antes estava fora da negociação com a Unipar.
Saiba mais: Unipar (UNIP6): proposta pelo controle de Braskem (BRKM5) perdeu validade, diz veículo