Política
Paulo “escapa” do tapetão pela 3a vez: “a verdade sempre vence”
O governador reagiu com tranquilidade ao cancelamento da operação Edema pelo STF
Paulo Dantas virou governador de Alagoas em 2022 “queimando” várias etapas e quebrando mitos da política alagoana.
O caminho até o Palácio dos Palmares não foi tão livre como ele esperava.
Paulo se preparou – com seu grupo – para vencer as barreiras da política.
De forma inesperada, o governador viu a disputa pelo poder em Alagoas ir parar nos tribunais e, até, na PF.
O primeiro “tapetão” no caminho que pavimentou a vitória de Paulo na Assembleia Legislativa, em maio do ano passado, foi a suspensão da eleição indireta.
A “judicialização”, mesmo ferindo a Constituição do país e do estado, atrasou a posse de Paulo como governador tampão em 15 dias.
O segundo “tapetão” veio no segundo turno da eleição direta para o governo. Paulo foi afastado do cargo faltando 21 dias para a eleição, por decisão do STJ, a pedido da PF.
Depois de “sangrar” 15 dias no segundo turno, conseguiu voltar ao cargo há menos de uma semana para a eleição. Ainda assim, ganhou nas urnas. A diferença para o adversário, por conta do “estrago” da Edema, foi de apenas 4% quando se esperava uma vitória com margem superior a 20%.
O terceiro “tapetão” veio na semana passada. Apesar da operação Edema ter sido considerada “intempestiva” e ilegal (pelo STF), a Polícia Federal anunciou o indiciamento de Paulo Dantas.
O governador reagiu com tranquilidade ao cancelamento da operação Edema pelo STF, a mesma corte que o ajudou a pular as outras duas fogueiras.
“A verdade sempre vence”, disse em texto publicado no Twitter.
Depois de quebrar o ombro jogando bola durante a campanha eleitoral de 2022, Paulo seguiu com a agenda normal, mesmo reclamando de muita dor.
Ele também, apesar do “sorriso” aparente, confessou que sofreu muito para manter a cabeça de pé quando foi afastado do governo em pleno segundo turno.
Agora, caneta na mão, o governador pulou mais um tapetão. Pode até não ser o último, mas pelo jeito, Paulo vai chegar até o fim do governo, caminho livre ou não. Ele avisa que quem quiser derrotá-lo que trilhe o caminho das urnas.