O senador Renan Calheiros (MDB-AL) reuniu 45 assinaturas de seus pares, o suficiente para criar a CPI da Braskem, que investigará a atuação da empresa responsável pelo afundamento de solo que afetou a vida de mais de 200 mil pessoas em Maceió. 

Calheiros, no entanto, enfrenta a resistência do colega baiano Jaques Wagner, líder do PT na casa e que se posicionou contrário à comissão. Paulo Paim, senador petista do Rio Grande do Sul foi o único membro do partido à endossar o documento que pede a investigação da petroquímica. 

Em mensagem publicada em uma rede social, Calheiros disse que o "maior crime ambiental urbano do mundo será conhecido nacionalmente a partir da CPI". Ele exibiu trecho do programa televisivo do MDB de Alagoas que aborda o tema e mostra as consequências devastadoras da atuação da Braskem em Maceió. "Cenário de guerra e ruínas é tema do programa do MDB em Alagoas", apontou.