A CPMI do 8 de janeiro (ou do “golpe”) chegou ao fim nessa quarta-feira com um desfecho mais do que esperado.

Os deputados e senadores da base do governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT), maioria na comissão, votaram pela aprovação do relatório da senadora Eliziane Gama (PSD-MA), que pede o indiciamento de mais de 60 pessoas, incluindo o ex-presidente Jair Bolsonaro.

O texto foi aprovado por 20 votos a favor e 11 contrários.

Único parlamentar de Alagoas na CPMI, o deputado federal Rafael Brito (MDB-AL) vou pela aprovação do relatório e defendeu a condenação dos indiciados.

“Esta não foi a CPMI da coincidência, mas a CPMI do golpe, tentado e fracassado! Cada responsável terá de ser punido por seus crimes, anistia nunca mais!” escreveu Brito nas redes sociais.

Por telefone, o deputado avalia que a CPMI cumpriu seu papel, mesmo não tendo alcançado a visibilidade da CPI da Covid-19: “era outro momento, todos estavam em casa e não se falava em outra coisa. A CPMI cumpriu seu papel, aprovou um relatório que demonstra a tentativa de golpe contra a democracia. Estaremos vigilantes. Agora vamos atuar para que os indiciados paguem por seus crimes contra o país”, afirmou.