Política

Calheiros questiona desembargador que negou pedido do MP/AL para investigar compra do Hospital do Coração

Em rede social o senador ainda alfinetou o rival Arthur Lira

Por Redação 16/11/2023 09h09 - Atualizado em 16/11/2023 09h09
Calheiros questiona desembargador que negou pedido do MP/AL para investigar compra do Hospital do Coração
Senador Renan Calheiros - Foto: Reprodução

Nesta quarta-feira (15), o senador Renan Calheiros (MDB-AL), comentou em ruas redes sociais a decisão do desembargador Celyrio Adamastor ter negado o pedido do Ministério Público Estadual (MP/AL) na aquisição do Hospital do Coração pela Prefeitura de Maceió. Renan chamou a decisão de desnecessária e ainda alfinetou seu rival político, Arthur Lira (PP-AL).

No breve texto postado em sua rede social, o senador chamou de desnecessária a decisão do desembargador, ‘’é como tapar o sol com a peneira e desnecessária’’. O senador continuou a questionar a decisão. ‘’Ela não interfere na Representação no TCE, nem na Ação no TJAL’’, escreveu Calheiros.

Renan ainda alfinetou seu rival político Arthur Lira (PP-AL), e também abordou a decisão de Celyrio Adamastor. O desembargador deu duas liminares permitindo que Arthur Lira pudesse disputar as eleições de 2018 e 2022. 

‘’É o mesmo que deu 2 liminares para o ficha suja, Arthur Lira, ser candidato.’’, concluiu Renan.


A ação no MP baseou-se em denúncias feitas pelo senador Renan Calheiros, que questionou, à imprensa, sobre a licitude da negociação. Na decisão publicada nesta semana, o magistrado disse que a ação do MP, baseada nas denúncias de Calheiros, não tem coerência. 

“Não se mostra coerente deflagrar procedimento investigativo com fundamento tão somente nas ilações e conclusões pessoais expostas pelo denunciante”.

Em um dos paragráfos do texto, Celyrio aborda a solicitação de Calheiros como infundada, em suas palavras: “análise do pedido formulado e da documentação acostada, não vislumbro o lastro probatório mínimo que se afigura necessário para, ao menos, incitar a abertura de procedimento investigatório contra o atual ocupante do cargo de Prefeito Municipal de Maceió.” 

Segundo o que foi noticiado, pelo Jornal de Alagoas na última terça-feira (14), o desembargador também considerou que a compra do equipamento foi viabilizada pela desapropriação de bem privado.