O Sindicato dos Estabelecimentos de Serviços de Saúde de Alagoas (Sindhospital) se mantém preocupado com o tempo de paralisação das atividades de assistência médico-hospitalar prestadas pelo Hospital Geral Sanatório. A entidade entende a decisã da Defesa Civil Municipal de Maceió, em solicitar o esvaziamento da unidade hospitalar, porém, pede a sensibilização para uma decisão sobre o hospital.

"Não estamos adentrando no mérito da decisão da Defesa Civil Municipal, que solicitou a desocupação imediata do prédio do Hospital Sanatório. Mas estamos preocupados com o tempo de paralisação das atividades, pois implica em uma série de dificuldades para o hospital", afirmou o presidente do Sindhospital, Erivaldo Cavalcante Júnior. 

Na quarta-feira (29), a Secretaria Municipal de Saúde de Maceió anunciou o fechamento temporário e a transferência dos pacientes do hospital Sanatório para outras unidades. O número de pessoas não foi informado. Os trabalhadores também foram dispensados, mas receberam a garantia do Município de que iriam receber os salários de forma integral. Neste sábado (2), a Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas informou que também busca um plano para realocar os pacientes do hospital Portugal Ramalho, que atualmente tem mais de 100 internos, alguns sem familiares. 

Segundo Erivaldo, a maioria da clientela atendida pelo Sanatório é composta por usuários do SUS. "Sendo assim, um serviço importante e indispensável para os pacientes que precisam de atenção hospitalar e não possuem planos privados de saúde. Além disso, o Sanatório possui um quadro de cerca de 500 colaboradores diretos. Todos com qualificação reconhecida na área da saúde e que agora estão repletos de incertezas quanto à manutenção de seus empregos e ao sustento dessas centenas de famílias", destacou Erivaldo 

O Sindhospital então, faz um apelo ao prefeito (JHC) para uma solução, a fim de que o Hospital Sanatório volte a prestar seus serviços à população de Alagoas e de Maceió no menor tempo possível.

Com jornal Extra.