O senador Rodrigo Cunha (União) explica, em nota para o blog do Edivaldo Junior, que não é contra a criação da CPI da Braskem. Seu posicionamento – lembrando que ele não assinou o requerimento para a criação da Comissão Parlamentar de Inquérito no Senado – teria sido contrário a participação do senador Renan Calheiros (MDB-AL).Cunha avalia que Renan não pode presidir a comissão.

Veja a nota na íntegra:

Nota ao Blog do Edivaldo Júnior

O senador Rodrigo Cunha (Podemos) informa que é integralmente favorável à criação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Braskem e sempre deixou claro seu posicionamento em prol de investigar a atuação da mineradora em Alagoas. Ou seja, Cunha nunca votou contra a instalação desta CPI.

Em verdade, Rodrigo Cunha se posicionou contrário à participação do senador Renan Calheiros (MDB) como presidente da futura Comissão. Cunha, inclusive, já reiterou que, se instalada à Comissão Parlamentar de Inquérito no Senado, ele vai participar dos trabalhos como membro titular do grupo que pretende apurar as responsabilidades da Braskem no desastre ambiental provocado em Maceió.

Desde o início do debate sobre esta CPI, Rodrigo Cunha vem afirmando que a Comissão não poderia jamais ser presidida por Renan Calheiros devido ao fato de o senador do MDB já ter sido presidente da antiga Salgema, atual Braskem; em virtude de Calheiros ter sido indiciado pela Polícia Federal pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro sob acusação do recebimento de R$ 1 milhão da ex-Odebrecht e atual Novonor, uma das donas da empresa; e em razão de Renan Calheiros ser pai do atual ministro dos Transportes Renan Filho (MDB), político que governou Alagoas por mais de 7 anos em uma gestão que concedeu licenças ambientais à mineradora.

O senador Rodrigo Cunha está à disposição deste blog, da imprensa e da sociedade se pautando sempre pela transparência e pela justiça.